quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

INFORMAÇÃO

INFORMAÇÃO

A Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça encontra-se encerrada ao público nos dias 02 e 03 de Janeiro de 2021.
A Equipa da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça deseja UM PRÓSPERO ANO NOVO!
Pedimos desculpa pelo incómodo.
Muito Obrigado.
Continuamos à vossa espera em 2021!



quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

INFORMAÇÃO

 INFORMAÇÃO

A Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça encontra-se encerrada nos dias 24 e 25 de Dezembro e 31 de Dezembro e 1 de Janeiro.
Pedimos desculpa pelo incómodo.


sábado, 19 de dezembro de 2020

BOAS FESTAS - 2020

 A Equipa da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça deseja FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!

Agradecemos a todos aqueles que, ao longo deste ano, nos visitaram ou participaram nas nossas iniciativas.
E neste ano tão difícil, mesmo à distância, nos foram acompanhando e, assim, divulgando a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
Muito Obrigado.
Continuamos à vossa espera em 2021!


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

14 de Dezembro de 2020 - Evocação de Carlos de Loureiro Relvas

 14 de Dezembro - 2020



Evocação de Carlos de Loureiro Relvas (1884 - 1919)

Hoje evocamos Carlos de Loureiro Relvas, no centésimo primeiro aniversário da sua morte, ocorrida a 14 de Dezembro de 1919. Carlos de Loureiro Relvas, o segundo filho de José Relvas e Eugénia da Silva Mendes de Loureiro, nasceu a 13 de Dezembro de 1884, na vila da Golegã. Beneficiou de uma educação excepcional ministrada por professores particulares, à semelhança de seu pai. Em 1902, viaja para Leipzig, na Alemanha, onde frequenta Curso Superior de Piano.
Distinguir-se-ia como intérprete, participando em inúmeros concertos. Contudo, a partir de 1911, abandona a prática musical profissional para se associar ao pai, na gestão da Casa Agrícola. Continuou a participar nos concertos e nos serões musicais, organizados nos Patudos.
Também apoiou, convictamente, seu pai no domínio da política. Foi ele, por exemplo, quem, juntamente com outros republicanos de Alpiarça, conseguiu avisar José Relvas da contra-ofensiva monárquica que partia de Santarém a 4 de Outubro, permitindo que fosse alertada a marinha republicana e assim se debelasse essa intentona. Em 1919, chegou a anunciar o seu noivado, no entanto a 14 de Dezembro (um dia após completar 35 anos), suicidou-se com um tiro no peito.
No retrato póstumo pintado por Columbano Bordalo Pinheiro aparece apoiando os cotovelos no seu piano, onde executou trechos dos seus autores preferidos, tais como Liszt ou Beethoven.
Por disposição testamentária este quadro nunca poderá sair do local onde se encontra, junto ao seu piano, no Salão Nobre da Casa dos Patudos.

domingo, 13 de dezembro de 2020

13 de Dezembro de 2020 - Dia de Santa Luzia

 13 de Dezembro - 2020

Hoje é o dia de Santa Luzia
A Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça, lembra esta data com um medalhão da Escola Portuguesa, do Século XVII.
Venha conhecer esta e outras obras numa Visita Guiada à Casa dos Patudos.



terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Peça do mês – Dezembro

Anunciação
Óleo sobre madeira
Francisco Henriques
Século XVI
177,8 cm X 111,3 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.600

A peça do mês de Dezembro é uma pintura portuguesa da autoria de Francisco Henriques, datada do século XVI. Faz parte de um conjunto de quatro obras adquiridas por José Relvas, sendo o conjunto constituído por: Anunciação, Natividade, Adoração dos Magos e Apresentação no Templo. Pertenceu ao retábulo do altar-mor da Igreja de S. Francisco de Évora e foi adquirida em 1918, por José de Mascarenhas Relvas, ao antiquário Ramiro Mourão, da Praia da Granja, Vila Nova de Gaia.
Francisco Henriques era natural da Flandres, mas veio viver para Portugal no final do século XV. No século XVI, começou a trabalhar em vários projectos no nosso país, entre eles os retábulos do altar-mor e dos altares laterais da Igreja de S. Francisco, em Évora. O seu prestígio levou a que o rei D. Manuel I lhe fizesse várias encomendas; a última foi o coruchéu do Limoeiro, em Lisboa. Foi precisamente nesta cidade, que o pintor veio a falecer, com peste bubónica, em 1518.
A pintura apresentada este mês é a Anunciação. Em primeiro plano o Anjo Gabriel anuncia à Virgem que ela vai ser mãe, esta toda vestida de azul escuro, de olhos baixos, tem as mãos numa posição que pode ser um misto de adoração e encantamento. Sobrevoando Maria, uma pomba branca, que representa o Espírito Santo. O ambiente representado é de uma casa da época, onde sobressai em primeiro plano uma lindíssima faiança decorada com uma açucena branca, simbolizando a pureza, a castidade e a virgindade. O anjo Gabriel tem vestes sumptuosas, na mão esquerda segura um ceptro, simbolizando o poder de Deus.