Retrato
de Margarida Amália Mendes de Azevedo Vasconcelos Relvas e CamposÓleo
sobre telaJosé
Malhoa1887143
cm X 110 cmCP
– MAInv.
Nº 84.261
Em Portugal é no primeiro domingo de maio que celebramos o dia da mãe. A casa dos Patudos – Museu de Alpiarça escolheu para este mês um retrato de Margarida Amália Mendes de Azevedo Vasconcelos Relvas e Campos (1837 - 1887), esposa de Carlos Augusto Relvas e Campos (1838 - 1894), e mãe de José Mascarenhas Relvas (1858 - 1929), da autoria de José Malhoa (1855 – 1933).
José Vital Branco Malhoa nasceu nas Caldas da Rainha, em 28 de abril de 1855. Com apenas 12 anos entrou para a escola da Real Academia de Belas Artes de Lisboa. Em todos os anos ganhou o primeiro prémio, devido às suas enormes faculdades e qualidades artísticas. Realizou várias exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro, designadamente em Espanha , França e Brasil. Pioneiro do Naturalismo no nosso país, integrou o Grupo do Leão. Destacou-se também por ser um dos pintores portugueses que mais se aproximou da corrente artística do Impressionismo. Foi o primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada. Em 1933, ano da sua morte, foi criado o Museu José Malhoa, nas Caldas da Rainha.
A obra apresentada é um retrato de Margarida Amália Relvas, numa pintura de grande formato, de circunstância, em torso com um vestido preto e apoiada num móvel, outra rosa guarnecendo o peito, a cabeça destaca-se da brancura de gola, Segura na mão direita um leque azul, a qual assenta no espaldar da cadeira, estando sobreposta pela mão esquerda, apresenta uma caracterização fisionómica opaca.
A moldura é de madeira e gesso dourado, decorada por folhas de acanto, arabescos e folhas de loureiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário