BOAS FESTAS

Postal de Natal do "El Corte Inglès" com Pintura da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça

 A pintura Natividade, de Francisco Henriques (Século XVI), do acervo da Casa dos Patudos, foi neste Ano de 2014 o postal de Natal do El Corte Inglés, levando assim o Museu de Alpiarça aos milhares de clientes desta marca em Portugal e Espanha.

Peça do mês - Dezembro

Natividade

Barro moldado

Século XVIII (Último quartel)

Att.à Escola de Machado de Castro

Comp.30,5cm, Alt.83 cm, Larg.42 cm

CP – MA

Inv. Nº 84.94

As figuras do presépio são modeladas com muita delicadeza e as vestes primorosamente pintadas.
A decoração é feita com materiais marinhos, tais como: conchas, algas e corais, os quais formam uma apoteose encimada por um anjo.

Peça do mês - Novembro

                                                         Vista de uma rua de Teixoso
                                                         Desenho à pena sobre papel
                                                         Século XX (1925)
                                                         Braz Ruivo
                                                         A. 23.8cm L.16.2cm
                                                         CP – MA
                                                         Inv. Nº 86.46

 

Desenho à pena sobre papel com vista de uma rua de teixoso, em terra batida, característica de uma povoação rural. É ladeada por casas, que ocupam a metade superior da composição, em pedra e taipa e telhados cobertos por telha de cano. De dois pisos, tem uma loggia em baixo que servia de curral. A casa do primeiro plano, com aceso ao primeiro piso por uma escada lateral exterior, em pedra, tem uma varanda coberta, apoiada em sarrafos. Parte desta é fechada, vendo-se uma janela em cada lado, e apoiada num pilar de pedra e num espeque. Entre esta casa e a seguinte, a folhagem de uma planta, cujo caule está encostado à parede. A casa em último plano, mais alta, tem escada à frente e janelas de guilhotina. Tanto esta como a anterior não têm varandas. Sobre os telhados, uma densa nuvem. O resto do céu é sugerido com tracejado.

31 de Outubro - Evocação do 85º Aniversário da morte de José Relvas - Coro Lopes Graça em Serão Musical na Casa dos Patudos

A fechar o programa evocativo do 31 de Outubro, o Coro Lopes Graça da Academia de Amadores de Música, conduzido pelo Maestro José Robert, actuou em concerto realizado no novo auditório da Casa dos Patudos.

Numa breve intervenção, o Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça evocou a figura de José Relvas e a sua importância para o concelho e no País, estabelecendo ainda o paralelismo entre esta personalidade e a do Maestro Fernando Lopes Graça, figura cimeira da música e da musicologia em Portugal, artista, criador, cidadão interventivo na vida política e lutador anti-fascista a quem a polícia política fixou residência em Alpiarça.

Ciclo de Conferências - Visite Antes de Visitar

Realizou-se no dia 28 de Outubro, às 19 horas no Restaurante, Piso 7, do El Corte Inglés de Lisboa a 1ª Sessão do Ciclo de Conferências – Visite Antes de Visitar.
Casa dos Patudos, com o Dr. Nuno Prates, Conservador da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.

A Casa dos Patudos vive essencialmente das suas colecções artísticas, com incidência na arte portuguesa e nasceu por vontade de José Relvas,
que manifestou, várias vezes, a necessidade de mostrar o que se fazia de melhor ao nível das Belas Artes e Artes Decorativas.

Assim, encomendou ao Arquitecto Raul Lino, um projecto que contemplasse espaços dignos para apreciar a colecção e, ao mesmo tempo, fosse residência familiar.
Hoje os novos desafios que se apresentam têm por objectivo a apresentação, na Casa dos Patudos, de duas narrativas diferentes, mas articuladas: a do proprietário, José Relvas, e a do monumento, a Casa e o percurso expositivo que se quer apresentar.

Peça do mês - Outubro

Maqueta de O Artista na Infância

Gesso

Século XIX

Soares dos Reis

72x31x31cm

CP – MA

Inv. Nº 84.810

Esta encantadora criança trabalhada a preceito pelo estatuário é a maqueta em gesso da obra Artista na Infância. A criança é representada nua, forte, sã, com muita expressão e anatomia, irradia de todos os relevos os primores e ideias artísticas.

Este vulto imóvel, um ente animado, sentado numa pedra tosca, tendo um ponteiro de lousã na mão direita e apoiando-se na esquerda, a criança inclina-se graciosamente e com espantosa naturalidade, garatuja os seus ensaios sobre a face do assento.

Fotografia - Mafalda Fernandes

Evocação do 85.º Aniversário da morte de José Relvas

A Câmara Municipal de Alpiarça em colaboração com a Associação dos Amigos da Casa - Museu dos Patudos irá evocar o 85º Aniversário da Morte de José Relvas, no próximo dia 31 de Outubro.

                                              Programa das Comemorações

10h00 - 12h00 e 14h00 - 17h00 - Visitas Guiadas Gratuitas à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.

10h30 - Romagem ao Cemitério - Deposição de Coroa de Flores no Jazigo da Família Relvas.

21h00 - Serão Musical com o Coro Fernando Lopes Graça, no Auditório da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.

Comemorações 5 de Outubro

Peça do mês - Setembro

Peça do mês - Setembro
Adega Regional do Ribatejo (cartaz publicitário)
Óleo sobre tela
Século XX (1910)
Constantino Fernandes
A. 106cm L. 146cm
CP – MA
Inv. Nº 86.147

Pintura a óleo sobre tela, que serviu de cartaz publicitário à Adega Regional do Ribatejo, representando Baco rodeado por duas figuras femininas, adornadas com motivos associados ao vinho e à vinha.
Tem a inscrição Adega Regional do Ribatejo e a morada do escritório: Rua do Crucifixo 118 -124 Lisboa.

Exposição - Arqueologia de Alpiarça

 

Integrada no programa das Jornadas Europeias do Património, foi inaugurada pelo Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Dr. Mário Pereira, e pelo Conservador, Dr. Nuno Prates, a Exposição de Arqueologia de Alpiarça, no espaço da galeria da Casa dos Patudos.

Esta exposição ficará patente até ao final do ano de 2014 e é parte das comemorações ALPIARÇA CONCELHO CENTENÁRIO 1914-2014.
A grande afluência de público visitante marcou o dia da inauguração.

Conferência: Os pescadores do Tejo e da Vala: Contributos para a História de Alpiarça

No âmbito das Jornadas Europeias do Património e das comemorações do Centenário do Concelho de Alpiarça, realizou-se no passado Sábado, 27 de Setembro, no novo auditório da Casa dos Patudos-Museu de Alpiarça, uma Conferência subordinada ao tema "Os pescadores do Tejo e da Vala: contributos para a história de Alpiarça", pelo Engº Ricardo Hipólito e pela Drª Maria de Lurdes Véstia.
O passado histórico e os elementos etnográficos relativos às comunidades avieiras que se estabeleceram a partir da segunda metade do século XIX nas margens do Tejo e na Vala de Alpiarça - sobretudo no Patacão de Cima, Patacão de Baixo, Torrinha, Gouxa e Touco - foram revisitadas nesta sessão das Jornadas Europeias do Património, contribuindo para o necessário processo de valorização da memória colectiva e de um rico património imaterial e construído existente na região e no concelho.

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2014

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2014

CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA /CASA DOS PATUDOS - MUSEU DE ALPIARÇA

As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 50 países, tendo como objectivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da protecção do Património. 

Em 2014 o Tema Património, sempre uma descoberta, pretende chamar a atenção para a permanente novidade que o Património Cultural encerra, sempre actualizado através de novo conhecimento, de novas leituras e de novas interpretações, acompanhando a evolução das mentalidades, das ideias e também das modas. Com este tema pretende-se também evidenciar o enorme potencial contido no Património Cultural, seja ele construído ou imaterial, a sua enorme importância para um harmonioso e equilibrado desenvolvimento social e económico e para o papel de Cultura na sociedade. A permanente redescoberta do Património é também a constante redescoberta das nossas raízes, das nossas referências e da nossa identidade, tornando-se fundamental a sensibilização dos cidadãos para o seu conhecimento e para a sua protecção e valorização.

Pela elevada importância do evento mais uma vez a Câmara Municipal de Alpiarça associa-se a esta iniciativa.

À Descoberta das Casas-Museu

À Descoberta das Casas-Museu/Jornadas Europeias do Património 2014

Para Recordar...

Para Recordar...

Alpiarça, Festa da Liberdade, anos 70.

Publicidade à Casa dos Patudos.

Seja sempre bem-vindo à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça

Foto - Ricardo Hipólito

Peça do mês - Agosto

Mar de Espuma

Aguarela sobre papel colado em cartão

Século XX (1922)

Roque Gameiro

42cm L. 32,4cm
CP – MA

 Inv. Nº 84.830

O incremento da arte da aguarela no nosso país remonta aos finais do século XIX, destacando-se o contributo de muitos dos pintores portugueses da primeira geração do Naturalismo.

O crescente prestígio desta produção pictórica vai despertando o interesse de vários artistas. Ao entrar no século XX há uma verdadeira escola de aguarelistas portugueses, cujo percurso pode ser seguido, ano após ano, através das exposições promovidas pela Sociedade Nacional de Belas Artes.

Como referência fundamental temos Alfredo Roque Gameiro (1864 - 1935), um dos discípulos predilectos de Casanova que completou a formação na Alemanha e se tornou mestre dos mestres. Contribuiu para a emancipação da arte da aguarela e foi reconhecido como "o primeiro aguarelista português".

A obra " Mar da Espuma" é uma aguarela representando o mar com rochas (Penedo do Guincho - Santa Cruz), em primeiro plano a água muito espraiada, tem a predominância do amarelo. A obra apresenta uma técnica segura, patente no admirável colorido em que se destacam os efeitos de transparência e variedade cromática. A moldura é em madeira e gesso dourado escuro.

A obra está assinada pelo artista. Foi adquirida por José Relvas na Exposição de Aguarelas de Roque Gameiro, custando 5.000 escudos.

Peça do mês - Julho

Conjunto de seis cadeiras
Vinhático, pau-rosa, damasco e metal
Século XX
Raul Lino
A. 84 cm L.50 cm C.45,7 cm
CP - MA
N.º Inv. 84.691  

Este conjunto de seis cadeiras da autoria de Raul Lino, arquitecto da Casa dos Patudos, demonstra a versatilidade do artista. Datado da altura do seu início de carreira, este conjunto exemplifica o espírito inovador de Lino e a sua proximidade com José de Mascarenhas Relvas, que confiou não só a planificação do edifício, como também a criação de elementos decorativos. 

De inspiração Arte Déco, estas cadeiras com seda adamascada amarela no acento, estritamente estilizadas e com elementos vegetalistas no espaldar, com forma de cogumelo, ilustram o ecletismo do vocabulário plástico do arquitecto. Os braços das cadeiras terminam em cabeça de águia (metal) e os seus pés são lisos com uma ligeira curva e contra curva.

Fotografia – Fátima Neno

Isto é Matemática T07E12 Évarist Galois uma novela matemática - Gravado na Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça

Peça do mês - Junho

Campino da Lezíria do Ribatejo

Óleo sobre Tela

Século XX (1924)

Simão da Veiga

A. 798mm C. 643mm

CP – MA

Inv. Nº 84.35

Também representado na colecção da Casa dos Patudos está Simão da Veiga, o pintor alentejano, com formação parisiense desenvolveu obra pictórica onde os retratos, a paisagem e as pinturas de costumes dominam. O pintor naturalista ao longo do seu percurso artístico valoriza uma temática onde se destaca a vida ligada ao campo e às touradas, nas duas obras apresentadas estão retratos campinos, na lezíria do Ribatejo. Na obra datada de 1924, Campino na Lezíria do Ribatejo, um velho campino, em cima do seu cavalo e apoiado no pampilho olha certamente o gado, vigilante, guardião da lezíria, apresenta na sua força da representação tudo o que está relacionado com o seu mundo. 

Fotografia – Vítor Lopes

Recital pelo grupo Mousiké Sax - 10 de Junho 2014

Realizou-se ontem no Auditório da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça um recital pelo grupo Mousiké Sax.

 O grupo foi fundado em Janeiro de 2014, com um âmbito escolar e formativo e estreou-se em Março de 2014.

O Grupo de Saxofones da Escola de Música da SFIRC 'Victória' é constituído por: Diogo Figueiredo, Duarte Miguel, Elisabete Albuquerque, Inês Gago, Helena Ferreira, Luzia Rocha, Mathieu Branco.

No recital de Saxofone foram tocadas, entre outras, composições de Mozart, Bach, Stamitz e Keith Snell.

Luzia Rocha, Diogo Figueiredo, Elisabete Albuquerque e Inês Gago

 Mathieu Branco, Luzia Rocha, Duarte Miguel e Helena Ferreira

Luzia Rocha e Helena Ferreira

Elisabete Albuquerque e Duarte Miguel

Foto de Victor Gago

Concerto do Grupo - Musiké Sax - 10 de Junho

Dia 10 de Junho - 21:30Auditório/Edifício Polivalente da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça

Concerto pelo grupo Mousiké Sax

O Grupo Mousiké Sax, fundado em Janeiro de 2014 com um âmbito escolar e formativo estreou-se em Março de 2014.

Grupo de Saxofones da Escola de Música da SFIRC 'Victória' é constituído por: Diogo Figueiredo, Duarte Miguel, Elisabete Albuquerque, Inês Gago, Helena Ferreira, Luzia Rocha, Mathieu Branco.

Entrada Gratuita
Aceite o Convite.

Peça do mês - Maio

Caça Morta, Flores e Frutos

Óleo sobre tela

1676

Josefa d`Óbidos

840mmx1572mm

N.º Inv.84.907

CP-MA

A obra da autoria de Josefa de Ayala e Cabrera, nascida em Sevilha em 1630, e popularmente conhecida como Josefa d`Óbidos. Era filha do pintor português Baltazar Gomes Figueira e terá vindo para Portugal por volta de 1633-1634, viveu em Óbidos e aí desenvolveu as suas capacidades artísticas.

A obra é uma natureza morta e intitula-se Caça Morta Flores e Frutos, está assinada e datada de 1676.

É Pintura a óleo sobre tela, num fundo escuro . Este quadro mostra-nos flores (ramos de laranjeira, de pessegueiro e de tília) assim como vários frutos e animais.

É uma composição bastante equilibrada onde percebemos formas e cores que jogam entre si de modo a destacar elementos, a harmonia vive das cores e dos apontamentos florais existentes na obra.

A moldura é em madeira preta lacada, com grandes entalhes dourados: conchas, ramalhetes e flores de acanto.

Conferência «José Relvas e as estratégias diplomáticas da I República (1909-1913)

 Ontem, dia 16 Maio, no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Museus, realizou-se a conferência: José Relvas e as estratégias diplomáticas da I República (1909-1913) dinamizada pelo Dr. José Raimundo Noras, Historiador e Doutorando em História. Na comunicação o historiador analisou as várias vertentes da estratégia diplomática da I República, fundamentalmente, no que respeita aos reinos de Espanha e de Inglaterra, nos primeiros anos do regime, destacando o papel do líder republicano José Relvas e a actuação deste como agente diplomático, nos dois períodos anteriormente mencionados.

Debateu-se os reais efeitos da “missão” em França e em Inglaterra, empreendida por Relvas como conspirador republicano em Agosto de 1910. Posteriormente foram analisadas as preocupações diplomáticas da sua acção como Ministro das Finanças no Governo Provisório. Por fim, destacou-se o seu papel diplomático de maior relevo, enquanto embaixador em Madrid, de 1912 a 1913.
A conferência ontem apresentada no Auditório da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça será repetida na 45th Annual Meeting of the Association for Spanish and Portuguese Historical Studies, em Modena - Itália.

Casa dos Patudos - 54º Aniversário

No ano de 1960, no dia 15 de Maio, abriu ao público a Casa dos Patudos.
José de Mascarenhas Relvas ao longo da sua vida coleccionou um conjunto significativo de obras de arte, o que se fazia de melhor ao nível das Belas Artes e Artes Decorativas.
Encomendou ao Arquitecto Raul Lino, um projecto que contemplasse espaços dignos para apreciar a colecção e, ao mesmo tempo, fosse residência familiar, nasce assim a Casa dos Patudos.

No ano de 2014 continuaremos a dar a este espaço a dignidade que ele merece, estudando, preservando e divulgando o seu espólio.

A Casa dos Patudos espera a sua visita... aceite o convite.

Dia Internacional dos Museus - 18 de Maio de 2014

Este ano, o Dia Internacional dos Museus, uma iniciativa do ICOM celebrada no dia 18 de Maio, tem como tema Museus: As colecções criam conexões.

No âmbito das comemorações deste dia a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça Apresenta o seguinte programa:
Dia 16 de Maio – 21:30 – Auditório/Edifício Polivalente da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça - Conferência José Relvas e as estratégias diplomáticas da I República (1909-1913)
Pelo Dr. José Raimundo Noras.

Dia 18 de Maio
Visitas guiadas gratuitas à Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça.
Horário: 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00.

Aceite o Convite.

XXI Encontro de Coros de Alpiarça

Exposição Eugénia da Silva Mendes Loureiro e o seu tempo

A exposição Eugénia da Silva Mendes Loureiro e o seu tempo, registou a reabertura do espaço Galeria de Exposições na Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça.

Decorreu de 8 de Março a 30 de Abril e contou com 1868 visitantes, sendo esta exposição de carácter gratuito.

Eugénia da Silva Mendes Loureiro e o seu tempo, foi uma exposição diferente, de carácter intimista, na qual o visitante viajou até ao início do séc. XX, partilhando um pouco da sua vivência, enquanto mulher.

Os objectos pessoais, vestuário, pintura, porcelanas, correspondência trocada entre familiares e fotografias, puderam ser apreciados nesta exposição que procurou dar a conhecer, a um público heterogéneo, a história da condição feminina na época.

Esta Galeria de Exposições, Espaço de Cultura procura, com a realização de exposições temporárias, por um lado aprofundar o conhecimento da própria colecção dos Patudos, dando a conhecer o que habitualmente não é possível realçar na exposição permanente, e por outro receber exposições que complementem uma visita à Casa de José Relvas.

Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça candidata-se a projecto europeu Heritage Plus

A Câmara Municipal de Alpiarça e a Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça submeteram, em finais de Abril de 2014, a pré-candidatura ao Projecto Europeu Cultural Heritage. Este projecto apoia acções interdisciplinares no âmbito da herança cultural tangível, intangível e digital, financiando a 100% o montante máximo de 200.000€. O projecto submetido intitula-se Music,Art and Society: uses and re-uses of Casa dos Patudos Cultural Heritage in the 21^st Century (Música, arte e sociedade: usos e reusos da herança cultural da Casa dos Patudos no século XXI). Visa estudar o património musical e musicológico da Casa, nos seus mais diversos suportes, direccionando a investigação para uma pesquisa de âmbito internacional.

A equipa é liderada pelo Professor Doutor Mário Vieira de Carvalho (CESEM – Universidade Nova de Lisboa), ex-Secretário de Estado da Cultura e conta com os seguintes académicos como investigadores principais: Prof. Doutora Luzia Rocha (CESEM/UNL e Universidade Lusídada), Professor Doutor Manuel Pedro Ferreira (CESEM/UNL), Prof. Doutora Ruth Piquer (Universidad Compultense de Madrid, Espanha), Doutora Cristina Santarelli (L'Istituto per i Beni Musicale in Piemonte, Itália). Como consultores do Projecto contaremos com o Professor Doutor Tilman Seebass (Leopold Fraenzes Universitaet, Innsbruck, Áustria), Dr. Nuno Prates (Conservador Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça) e como entidades parceiras a SPIM (Sociedade Portuguesa de Investigação em Música) e MPMP (Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa) com a revista Glosas.

25 de Abril - "Tons de Abril" - Breve Antologia de autores de Abril

Conferência «A iconografia ligada à música e às memórias musicais».

No passado dia 16 Abril, no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, realizou-se mais uma conferência do Ciclo Uma Peça da Colecção Comentada por... desta feita as memórias musicais da Casa dos Patudos.
A Conferência foi dinamizada pela Professora Doutora Luzia Rocha, professora da Universidade Lusíada de Lisboa e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Na Conferência «A iconografia ligada à música e às memórias musicais» foram apresentadas várias das partituras existentes no espólio do Arquivo Histórico da Casa dos Patudos, demonstrando o ambiente cultural que aqui se viveu no início do século XX.
José Relvas era um apaixonado pela música, tocou violino em publico em diversos concertos, coleccionou pautas musicais e rolos de pianola, apoiou músicos portugueses e patrocinou a vinda a Portugal de músicos estrangeiros, fez questão de dar à musica um lugar de destaque no seu quotidiano e um lugar de honra nos serões da sua casa.

Peça do mês - Abril

 

Caricatura de José Relvas «Glória e Vinhos»

 Desenho a carvão

Óleo sobre Tela

 1899

  José Malhoa

76,5x69,8cm

 N.º Inv.85.479

 CP-MA

Caricatura de José Relvas, alado, tocando violino.

Abaixo da figura vê-se um desenho de onde sai um fumo ao encontro do rosto do caricaturado. No canto superior direito vê-se uma harpa, o tampo de um barril, cachos de uvas, panos e fitas. Acima deste desenho lê-se a inscrição Glória e Vinhos e no tampo do barril uma cara onde se lê 500.000.000 litros dos Patudos. Do desenho saem duas ruas com várias inscrições e vários precários.

De referir que na caricatura há alusão a duas paixões de José Relvas, a música e a agricultura, de onde se destacava a produção vinícola.

Num tom irónico, próprio da caricatura, brinca-se um pouco com a personalidade de Relvas.

A obra, uma oferta de José Malhoa a José Relvas, está assinada e datada, foi uma recordação do Primeiro Concerto de Música de Câmara para Amadores, do qual José Relvas fazia parte.

Dia Internacional de Monumentos e Sítios - Conferência «A iconografia ligada à música e às memórias musicais».

No âmbito das comemorações do Dia Internacional de Monumentos e Sítios, realiza-se mais uma conferência do Ciclo Uma Peça Comentada por...

No próximo dia 16 de Abril às 21:30, no Auditório/Edifício Polivalente da Casa dos Patudos, a Doutora Luzia Rocha, professora da Universidade Lusíada de Lisboa vai abordar as memórias musicais da Casa dos Patudos na Conferência «A iconografia ligada à música e às memórias musicais».

Aceite o Convite.

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

No próximo dia 18 de Abril celebra-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que foi instituído em 1982 pelo ICOMOS e aprovado pela UNESCO no ano seguinte.
A partir de então, esta data comemorativa tem vindo a oferecer a oportunidade de aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para a sua protecção, conservação, chamando a atenção para a sua vulnerabilidade.
Este ano o Dia internacional dos Monumentos e Sítios é dedicado ao tema Lugares de Memória.

O Dia Internacional de Monumentos e Sítios, 18 de Abril, será comemorado pela Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça/Câmara Municipal de Alpiarça com o seguinte programa:

Data: 16 de Abril de 2014
Horário:21:30h
Conferência: «A iconografia ligada à música e às memórias musicais» pela Doutora Luzia Rocha.

Auditório/Edifício Polivalente
Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça

Data: 18 de Abril de 2014

Ao longo do dia - Visitas Gratuitas à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.


Aceite o convite

Espectáculo para Bebés - Sessão de Movimento

Espectáculo para Bebés

Sessão de Movimento «Dias em Mim»

12 de Abril de 2014

Entrada Gratuita

11h00 - 1 ª Sessão para bebés dos 9 aos 18 meses.

16h30 - 2 ª Sessão para bebés dos 19 meses aos 3 anos.

Auditório da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça

Faça a sua inscrição até ao dia 11 de Abril através dos contactos:

Telefone: 243 559 100

E-mail: gabinetecultura@cm-alpiarca.pt

Peça do mês - Março

  Retrato de D. Eugénia Mendes de Loureiro e dos seus dois filhos Carlos e João Relvas

 Óleo sobre Tela

1899

 José Malhoa 

1093x914mm

Nº. Inv.84.250

CP-MA

No retrato José Malhoa volta-se para José Relvas e para a sua família como por exemplo D. Eugénia, Maria Luísa, João e Carlos de Loureiro Relvas, são quase sempre quadros póstumos.

Na obra D. Eugénia Mendes de Loureiro faz-se retratar com os dois filhos: do lado direito João Pedro e do outro Carlos; vestem fato preto com camisa branca e colarinhos.

A mãe está ao centro os braços sobre os ombros deles. Veste fato azul escuro, casaco de pele preto de forro encarnado.

Em alguns dos retratos há uma grande proximidade com a fotografia, esta tinha acabado de ter a sua emergência e Malhoa teve contacto com alguns fotógrafos entre os quais o pai de José Relvas, Carlos Relvas. Em alguns dos retratos da colecção, Malhoa usou frequentemente a fotografia e não o modelo natural esta obra é um desses exemplos.

Conferência Clementina Relvas e a Condição feminina no seu tempo.

Conferência Clementina Relvas e a Condição feminina no seu tempo.

Dra. Manuela Poitout.

Data: 15 de Março de 2014
Horários:18:00
Auditório/Edifício Polivalente

Espectáculo Ninhos para Bebés

Espectáculo Ninhos para Bebés

Pela Livraria AQUI HÁ GATO

15 de Março de 2014 - 16:00

Auditório da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
É tão bom descobrir sons, brincar com cores, sorrir para o mundo, desvendar mistérios... Mas não há nada como reencontrar o nosso ninho! Um teatro para bebés que irá embalar corações.