sábado, 19 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
"Retrato de Domenico Scarlatti" na obra “Guerra e Paz. A Ordem de Santiago em Portugal”

Esta obra foi escolhida, pois Scarlatti está representado com a
insígnia da ordem de Santiago, atribuída pelo rei D. João V, na
primeira metade do século XVIII. O texto da entrada de catálogo
referente à obra é da responsabilidade do Conservador da Casa dos
Patudos - Museu de Alpiarça, Dr. Nuno Prates.
O livro agora editado, permite compreender a importância
histórica das ordens militares, a sua evolução ao longo do tempo
assim como o seu valor honorífico.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
"Da fotografia ao azulejo. Povo, monumentos e paisagens de Portugal na primeira metade do Século XX" - Museu Soares dos Reis, Porto
A Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça está
presente na exposição "Da fotografia ao azulejo. Povo,
monumentos e paisagens de Portugal na primeira metade do Século XX",
a acontecer de 10 de Dezembro a 28 de Fevereiro de 2016, no Museu
Nacional Soares dos Reis, Porto. A exposição é comissariada por
José Luís Mingote Calderón e está integrada na Mostra Espanha
2015, a bienal da cultura.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Homenagem a José Relvas - Eleições Presidenciais de 16 de Dezembro de 1918

As eleições
presidenciais de 16 de Dezembro de 1918 realizaram-se na sequência
do assassinato do Presidente da República. A Lei n.º 833, publicada
nesse mesmo dia, repôs a Constituição de 1911, pelo que o
Presidente eleito iria completar o que restava do mandato do
Presidente Bernardino Machado, deposto pelo golpe militar de Sidónio
Pais. José Relvas é um dos quatro candidatos, tendo sido eleito
João do Canto e Castro, com 121 votos.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Obra "Cabeça de Velho", de José Malhoa, na Exposição"Os Caminhos do Naturalismo em Figueiró dos Vinhos
A obra "Cabeça de Velho" (Velho Regedor da aldeia de
Figueiró dos Vinhos), de José Malhoa, pertencente à colecção da
Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça faz, até 21 de Maio de 2016,
parte da exposição "Os Caminhos do Naturalismo em Figueiró
dos Vinhos - Os olhos da alma. Expressões e figuras",
comissariada pela Dra. Maria de Aires Silveira.
A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos inaugurou no dia 28 de Novembro de 2015, no Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos, a terceira exposição "Os Caminhos do Naturalismo em Figueiró dos Vinhos", desta vez subordinada ao tema "Os olhos da alma. Figuras e expressões em pinturas de José Malhoa. Esta é uma exposição dedicada ao retrato e tem na obra cedida um excelente exemplar. Tendo a Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça uma colecção tão vasta da obra de José Malhoa, é um prazer colaborar neste ciclo de exposições.
A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos inaugurou no dia 28 de Novembro de 2015, no Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos, a terceira exposição "Os Caminhos do Naturalismo em Figueiró dos Vinhos", desta vez subordinada ao tema "Os olhos da alma. Figuras e expressões em pinturas de José Malhoa. Esta é uma exposição dedicada ao retrato e tem na obra cedida um excelente exemplar. Tendo a Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça uma colecção tão vasta da obra de José Malhoa, é um prazer colaborar neste ciclo de exposições.
Foto – Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Peça do mês – Dezembro

Óleo sobre madeira de carvalho
Pintura
Portuguesa, Século XVI
Francisco Henriques
157 cm X88
cm
CP-MA
N.º Inv.84.603
Fotografia – Vítor
Lopes
Pintura portuguesa da autoria de Francisco Henriques,
datada do século XVI. Faz parte de um conjunto de quatro obras
adquiridas por José Relvas em 1918, sendo o conjunto constituído
por: Anunciação, Natividade, Adoração dos Magos e Apresentação
no Templo. As quatro obras pertenciam ao retábulo do Altar-mor da
Igreja de São Francisco, em Évora.
A pintura sobre a qual escrevemos este mês é a Natividade. Nesta pintura podemos observar em primeiro plano Jesus deitado sobre as palhinhas, junto dele, ajoelhados, a Virgem com as mãos cruzadas sobre o peito numa atitude de adoração e José segurando uma vela na mão esquerda para iluminar o menino.
Por detrás deles, encontra-se um burro e uma vaca. Ao fundo, através do arco avista-se uma paisagem com casas e aproximando-se da cena principal dois pastores, que na sequência do anúncio feito pelo Anjo, trazem primícias ao Menino
A pintura sobre a qual escrevemos este mês é a Natividade. Nesta pintura podemos observar em primeiro plano Jesus deitado sobre as palhinhas, junto dele, ajoelhados, a Virgem com as mãos cruzadas sobre o peito numa atitude de adoração e José segurando uma vela na mão esquerda para iluminar o menino.
Por detrás deles, encontra-se um burro e uma vaca. Ao fundo, através do arco avista-se uma paisagem com casas e aproximando-se da cena principal dois pastores, que na sequência do anúncio feito pelo Anjo, trazem primícias ao Menino
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
"Virgem dos Desamparados acolhendo os pobres", de Vicente López em exposição no Museu Nacional de Arte Antiga
A obra do pintor espanhol Vicente López, "Virgem dos
Desamparados acolhendo os pobres", datada de 1838 pertencente à
colecção da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça, foi cedida
temporariamente ao Museu Nacional de Arte Antiga.
A obra foi cedida no âmbito da grande exposição Colección Masaveu. Grandes Mestres da Pintura Espanhola Greco, Zurbarán, Goya, Sorolla.
A pintura está exposta junto à obra para qual serviu de estudo. Nesta exposição, esta é a única obra proveniente de um museu português, todas as outras obras da exposição vieram de Espanha.
A exposição está patente no Museu Nacional de Arte Antiga de 20 de Novembro de 2015 a 3 de Abril de 2016.
É para a Casa dos Patudos- Museu de Alpiarça/Câmara Municipal de Alpiarça um grande orgulho estar presente em tão importante actividade cultural.
Foto -
Museu Nacional de Arte Antiga.
A obra foi cedida no âmbito da grande exposição Colección Masaveu. Grandes Mestres da Pintura Espanhola Greco, Zurbarán, Goya, Sorolla.
A pintura está exposta junto à obra para qual serviu de estudo. Nesta exposição, esta é a única obra proveniente de um museu português, todas as outras obras da exposição vieram de Espanha.
A exposição está patente no Museu Nacional de Arte Antiga de 20 de Novembro de 2015 a 3 de Abril de 2016.
É para a Casa dos Patudos- Museu de Alpiarça/Câmara Municipal de Alpiarça um grande orgulho estar presente em tão importante actividade cultural.
domingo, 15 de novembro de 2015
Exposição de Pintura - As Casas e os Homens
EXPOSIÇÃO DE PINTURA - AS CASAS E OS HOMENS, da autoria da
Professora Filomena Custódio.
De 21 de Novembro a 31 de Dezembro.
Nesta exposição estão presentes três dezenas de trabalhos que
marcam dois períodos da produção pictórica de Filomena
Custódio.
Num primeiro momento temos casas e personagens de Alpiarça, num outro momento temos casas e personagens da Capital do Gótico, Santarém.
A exposição As Casas e os Homens da autoria da professora Filomena Custódio traz-nos importantes contributos para a nossa História Local. Quais as casas, quem nelas habitava, que relações familiares, que relações de poder existiam na nossa região.
Numa paleta de cores fortes e vivas, Filomena Custódio dá-nos a resposta e mostra-nos como era Alpiarça e Santarém nos finais do século XIX, inícios do século XX.
Num primeiro momento temos casas e personagens de Alpiarça, num outro momento temos casas e personagens da Capital do Gótico, Santarém.
A exposição As Casas e os Homens da autoria da professora Filomena Custódio traz-nos importantes contributos para a nossa História Local. Quais as casas, quem nelas habitava, que relações familiares, que relações de poder existiam na nossa região.
Numa paleta de cores fortes e vivas, Filomena Custódio dá-nos a resposta e mostra-nos como era Alpiarça e Santarém nos finais do século XIX, inícios do século XX.
ACEITE O CONVITE.
domingo, 1 de novembro de 2015
Peça do mês - Novembro
Pequeno
Pote
Faiança
1924 (Século XX)
Licínio Pinto (1882-1951)
13,7 cm X 8,9 cm
CP – MA
Inv. Nº 85.597
Faiança
1924 (Século XX)
Licínio Pinto (1882-1951)
13,7 cm X 8,9 cm
CP – MA
Inv. Nº 85.597
Pequeno pote, da autoria de Licínio Pinto, fabricado
na Empresa de Louças e Azulejo (E.L.A), de Aveiro. O pote está
assinado e datado no fundo. A peça é em faiança, com tampa e de
cor branca. A tampa é encimada por um pináculo azul e rematada com
uma cercadura também de cor azul, em volta existe uma faixa de
borboletas e trifólios de cor verde, alternados.
O pote é bojudo, marcado por uma cercadura azul e dispostos alternadamente no bojo estão dois lírios e duas borboletas. A flôr do lírio roxo contrasta com o verde do caule e das suas folhas, as borboletas têm as asas de cor amarela e laranja e o corpo de tom esverdeado. Intervalando os lírios e as borboletas encontram-se pequenos ramos verdes de três folhas, no topo e junto à base.
Na parte de cima da peça existe uma cercadura azul.
O pote é bojudo, marcado por uma cercadura azul e dispostos alternadamente no bojo estão dois lírios e duas borboletas. A flôr do lírio roxo contrasta com o verde do caule e das suas folhas, as borboletas têm as asas de cor amarela e laranja e o corpo de tom esverdeado. Intervalando os lírios e as borboletas encontram-se pequenos ramos verdes de três folhas, no topo e junto à base.
Na parte de cima da peça existe uma cercadura azul.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Conferência - "Caminhos da República, na estrada da Glória e dos Patudos", em Pinhel
No mês em que
se assinala a implantação da República Portuguesa, o Museu à
Noite sugere-lhe uma viagem pelos "Caminhos da República, na
estrada da Glória e dos Patudos".
É nosso convidado o Dr. Nuno Prates, da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça, a fim de dar a conhecer um dos mentores do regime republicano em Portugal: José Relvas - político, diplomata, estadista, lavrador, colecionador de arte e músico amador, ele que a 5 de outubro de 1910 proclamou a República.
Fica o convite: hoje, a partir das 21.00h, na Casa da Cultura de Pinhel | Museu José Manuel Soares.
É nosso convidado o Dr. Nuno Prates, da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça, a fim de dar a conhecer um dos mentores do regime republicano em Portugal: José Relvas - político, diplomata, estadista, lavrador, colecionador de arte e músico amador, ele que a 5 de outubro de 1910 proclamou a República.
Fica o convite: hoje, a partir das 21.00h, na Casa da Cultura de Pinhel | Museu José Manuel Soares.
domingo, 25 de outubro de 2015
Evocação do 86.º Aniversário da morte de José Relvas - Dia 31 de Outubro de 2015
Evocação do 86.º Aniversário da morte de José Relvas - Dia
31 de Outubro
Programa
10h00 Inauguração de Espaço Desportivo Junto às Piscinas Municipais; 11h30 Romagem ao Cemitério Deposição de Coroa de Flores no Jazigo da Família Relvas;
15h00 Lançamento do livro "Filho do Vento" da autoria de Custódio Raposo
Auditório/Edifício Polivalente - Casa dos Patudos
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Homenagem a José Relvas
Em 12 de Outubro de 1910, há 105 anos, José de Mascarenhas
Relvas é nomeado para o cargo de Ministro das Finanças do 1º
Governo Provisório.
Cargo que ocupa até 4 de Setembro de 1911. Enquanto Ministro das Finanças, faz a reforma monetária que resulta na introdução de uma nova moeda: o Escudo.
Foto: Ricardo
Hipólito.
Cargo que ocupa até 4 de Setembro de 1911. Enquanto Ministro das Finanças, faz a reforma monetária que resulta na introdução de uma nova moeda: o Escudo.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Peça do mês – Outubro
Um desenho interessante
Pintura a
óleo sobre tela
1911 (Século XX)
Henrique Franco
(1883-1961)
91,5 cm X 68,9 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.702
A obra escolhida este mês é da autoria de Henrique Franco,
pintor natural do Funchal, nascido em 1883. Estudou na Academia Real
de Belas-Artes de Lisboa e foi discípulo de Columbano Bordallo
Pinheiro.
A pintura representa uma jovem observando uma
folha de papel, que, pelo título da obra julgamos ser um desenho.
Pelos elementos representados, a mulher poderá encontrar-se num
recanto do atelier do artista que a pinta. Ela encontra-se de pé,
representada a três quartos, olhando para baixo. De forma
descontraída olha para uma folha de papel que segura na mão
esquerda, da qual apenas vemos o verso, a sua mão direita parece
abrir uma pasta que está sobre uma mesa e que contém folhas
semelhantes à que observa.
Por detrás dela podemos ver um
móvel com grandes livros e pastas, sobre o qual está um conjunto de
objetos, tais como uma jarra ou uma pintura.
Ao lado do móvel,
quase nas costas da rapariga, encontra-se uma janela da qual apenas
vemos a luz que entra na cena através de uma cortina. A luz é o
elemento que confere misticismo à cena, ela incide sobre o ombro
esquerdo da rapariga, deixando o seu cabelo em contraluz, a sua cara
parcialmente iluminada e as suas vestes brancas inundadas de luz. A
luz incide também sobre a folha que ela tão atentamente examina,
conferindo-lhe alguma transparência e sugerindo manchas de cor que
nos levam a acreditar num desenho do outro lado da folha. A paleta
cromática da pintura é terrosa e quente. Toda a pintura tem um
efeito esfumado, como que uma névoa, que nos faz acreditar que o
tempo parou enquanto a rapariga observava um desenho interessante.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
CONFERÊNCIA "TURISMO E PATRIMÓNIO INDUSTRIAL" NA CASA DOS PATUDOS - MUSEU DE ALPIARÇA
Integrada nas Jornadas Europeias do Património, realizou-se, no passado dia 27 de Setembro, a CONFERÊNCIA "TURISMO E PATRIMÓNIO INDUSTRIAL", no novo auditório da Casa dos Patudos, com a participação do Prof. Dr. Luís Matos Figueira e da Dra. Daniela do Rosário, e do Dr. Nuno Prates, da Casa dos Patudos-Museu de Alpiarça.
As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 40 países, tendo como objectivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da protecção do Património.
Em 2015 as Jornadas Europeias do Património são subordinadas ao tema Património Industrial e Técnico. Com o objectivo de sensibilizar os cidadãos para o seu valor e para a importância de um olhar actualizado acerca das suas potencialidades e do seu futuro, o tema destas Jornadas remete-nos para um vasto conjunto do nosso património; envolvendo-nos a todos, está permanentemente presente no nosso quotidiano, e foi-nos deixando um legado que se revela em fábricas, pontes, moinhos, canais, linhas de caminho-de-ferro, lojas, vilas operárias, minas, portos, património da água e da luz, pequenas industrias artesanais, arquivos públicos e empresariais, entre muitas outras realizações da industria e da técnica, alguns ainda em uso e outros abandonados ou já reutilizados; todos eles são testemunho do engenho e criatividade de gerações passadas.
1º Encontro da Associação Portuguesa de Casas-Museu
No âmbito das Jornadas Europeias do património realizou-se no dia 25 de Setembro o primeiro Encontro da Associação Portuguesa de Casas-Museu, subordinado à temáticaComunicar Património/Casas-Museu.
O encontro foi
marcado por comunicações bastante relevantes sobre essa temática.
Esperamos ter sido este o primeiro de muitos encontros desta Associação.
sábado, 19 de setembro de 2015
1º Encontro da Associação Portuguesa de Casas-Museu
Realiza-se no próximo dia 25 de Setembro de 2015, na Casa dos Patudos -
Museu de Alpiarça o 1º Encontro da Associação Portuguesa de Casas-Museu,
dedicado à temática Comunicar Património/Casas-Museu.
Consulte o Programa.
Entrada Gratuita (mediante inscrição prévia)
Informações/Inscrições:
Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
Tef. 243558321
email:museudospatudos@cm-alpiarca.pt
JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2015
JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2015
CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA /CASA DOS PATUDOS - MUSEU DE ALPIARÇA
CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA /CASA DOS PATUDOS - MUSEU DE ALPIARÇA

Em 2015 as Jornadas Europeias do Património são subordinadas ao tema Património Industrial e Técnico. Com o objectivo de sensibilizar os cidadãos para o seu valor e para a importância de um olhar actualizado acerca das suas potencialidades e do seu futuro, o tema destas Jornadas remete-nos para um vasto conjunto do nosso património; envolvendo-nos a todos, está permanentemente presente no nosso quotidiano, e foi-nos deixando um legado que se revela em fábricas, pontes, moinhos, canais, linhas de caminho-de-ferro, lojas, vilas operárias, minas, portos, património da água e da luz, pequenas industrias artesanais, arquivos públicos e empresariais, entre muitas outras realizações da industria e da técnica, alguns ainda em uso e outros abandonados ou já reutilizados; todos eles são testemunho do engenho e criatividade de gerações passadas.
Pela elevada importância do evento mais uma vez a Câmara Municipal de Alpiarça associa-se a esta iniciativa.
sábado, 5 de setembro de 2015
Peça do mês - Setembro
Faiança
1895 (Século XIX)
Rafael Bordalo
Pinheiro
67,5 cm X 51cm X 46 cm
CP – MA
Inv. Nº 85.78
A
jarra alusiva à Vinha e ao Vinho sobre a qual escrevemos este mês,
foi feita expressamente para a Casa dos Patudos, por Rafael Bordalo
Pinheiro, na oficina das Caldas da Rainha, em Agosto de 1895. A jarra
faz par com uma outra, também alusiva ao vinho e à vinha, adquirida
na mesma época em que foi comprada a Jarra Beethoven, também da
autoria de Rafael Bordalo Pinheiro. Rafael Bordalo Pinheiro nasceu em
Lisboa, em 1846 e faleceu nessa mesma cidade, no ano de 1905.
Desenhador, caricaturista e jornalista, desenvolveu enquanto
ceramista trabalhos notáveis, tendo criado a figura do Zé Povinho e
realizado outros trabalhos grandiosos em faiança decorativa.
A
peça A Vinha e o Vinho é feita em faiança vidrada de cor pérola,
decorada com aplicações salientes em cor verde e castanha. A jarra
é circular com bordo achatado, de forma bojuda, estreitando no colo.
A sua base é larga e de forma circular.
Na parte de baixo do
bordo da jarra existem aplicações de folhas de videira em cor
verde, em jeito de friso. As asas da peça têm a forma de bustos
femininos coroados com ramos de videira, que parecem assistir à cena
representada.
Na face frontal do bojo podemos ver figuras em
relevo da cor da jarra, uma delas é Pã tocando a sua flauta. A seu
lado, encontra-se Sileno embriagado, carregado por um burro que está
sobre um cesto de vime, que assenta num ramo de videira de cor
castanha. O ramo de videira desenvolve-se ao longo do bojo e sobre
ele estão pequenos sátiros sorridentes, que parecem roubar uvas. No
colo da jarra existem folhas de videira de cor verde.
O pé da
jarra é anelar e largo, sobre o qual estão aplicados cachos de uvas
e folhas de videira de cor verde, novamente em jeito de friso.
A
jarra é uma alegoria à vinha e ao vinho, onde aparece uma
referência à mitologia grega, representada por Sileno, Pã e
Sátiros, seguidores do deus Dioniso, deus do vinho.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
sábado, 1 de agosto de 2015
Peça do mês – Agosto.
Marinha (Lequeitio)
Pintura a óleo sobre tela
1881 (Século XIX)
Carlos de Haes
46,9 cm X 29,8 cm
CP – MA
Inv. Nº 85.332
Carlos de Haes nasceu na Bélgica em 1826 e faleceu em Madrid em 1898.
A sua formação foi feita com os pintores Luis de la Cruz y Rios e Jean
Cruz.
Foi nomeado professor da cátedra de Paisagem da Escuela de Bellas Artes de Madrid em 1857. Carlos de Haes foi um notável pintor de paisagem e introduziu na pintura espanhola, ainda arreigada ao Romantismo, o estilo da escola de Barbizon, pintando ao ar livre e com grande realismo.
Na sua produção pictórica Carlos de Haes dedicou-se ao estudo sistemático de paisagens (rios e lagos), sendo menos frequente no seu trabalho representações do mar, o que confere a esta obra particular interesse.
A pintura representa os arredores da vila piscatória da Cantábria, Lequeitio, na província da Biscaia, País Basco. Em primeiro plano podemos ver um pequeno areal pontuado por rochas, que se finda nos rochedos de uma grandiosa falésia.
Do lado esquerdo da pintura vemos o mar, cuja rebentação das ondas se funde com o céu nublado. Do lado direito existe a falésia contra a qual o mar bate, resultando num confronto entre mar e terra, natureza versus natureza.
O centro da pintura é assinalado pela rebentação das ondas nas rochas que atrai o olho do espectador, devido ao contraste da espuma branca na falésia escura.
A pintura tem um carácter triste, quase melancólico, comum no Romantismo que é salientado pela frieza da paleta cromática, onde o azul, o verde e o branco são dominantes.
A obra foi adquirida a Emílio Velo (fotógrafo, negociante de arte e músico), em 1916.
Foi nomeado professor da cátedra de Paisagem da Escuela de Bellas Artes de Madrid em 1857. Carlos de Haes foi um notável pintor de paisagem e introduziu na pintura espanhola, ainda arreigada ao Romantismo, o estilo da escola de Barbizon, pintando ao ar livre e com grande realismo.
Na sua produção pictórica Carlos de Haes dedicou-se ao estudo sistemático de paisagens (rios e lagos), sendo menos frequente no seu trabalho representações do mar, o que confere a esta obra particular interesse.
A pintura representa os arredores da vila piscatória da Cantábria, Lequeitio, na província da Biscaia, País Basco. Em primeiro plano podemos ver um pequeno areal pontuado por rochas, que se finda nos rochedos de uma grandiosa falésia.
Do lado esquerdo da pintura vemos o mar, cuja rebentação das ondas se funde com o céu nublado. Do lado direito existe a falésia contra a qual o mar bate, resultando num confronto entre mar e terra, natureza versus natureza.
O centro da pintura é assinalado pela rebentação das ondas nas rochas que atrai o olho do espectador, devido ao contraste da espuma branca na falésia escura.
A pintura tem um carácter triste, quase melancólico, comum no Romantismo que é salientado pela frieza da paleta cromática, onde o azul, o verde e o branco são dominantes.
A obra foi adquirida a Emílio Velo (fotógrafo, negociante de arte e músico), em 1916.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
A obra de Sousa Lopes "Narcisos" pertencente à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça integra a exposição "Sousa Lopes 1879-1944. Efeitos de Luz".

A exposição encontra-se patente no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC), de 18 de Julho a 8 de Novembro de 2015.
Adriano de Sousa Lopes Nasceu em Leiria em 1879. Formou-se na Academia de Belas Arte de Lisboa e foi bolseiro em Paris onde estudou com Fernand Cormon. Expôs em 1906, 1907 e 1912 no Salon de Paris. Durante a Grande Guerra foi artista oficial do Corpo Expedicionário Português (1914-18), período que inspirou a sua produção pictórica posterior. Destaca-se seguidamente com a sua pintura de cariz modernista, embora sem integrar o movimento. Sousa Lopes foi Director do Museu Nacional de Arte Contemporânea de 1929 a 1944, sucedendo a Columbano Bordalo Pinheiro.
Narcisos
Óleo sobre tela
S.d.
Sousa Lopes
72,1cmx42,8cm
N.º Inv.84.692
CP-MA
domingo, 19 de julho de 2015
A 19 de Julho de 1865 nasce D. Eugénia da Silva Mendes.

D. Eugénia Antónia da Silva Mendes de Loureiro Relvas nasceu em Viseu
no dia 19 de Julho de 1865, filha de Antónia da Silva Mendes e de Luís
de Loureiro Queiroz Cardoso Leitão, uma das Famílias mais abastadas de
Viseu.
A seu pai Luís de Loureiro é-lhe atribuído o título de 1º Visconde de Loureiro em 1866. Na sua formação pedagógica e artística teve grande influência sua tia materna, D. Maria do Céu Mendes, pedagoga e pianista, com ela terá aprendido a tocar harpa e cítara. Casa com José de Mascarenhas Relvas em 05 de Fevereiro de 1882, seu primo em 2º grau por via materna. O casal teve três filhos, nenhum dos quais sobreviveu aos progenitores: Maria Luísa de Loureiro Relvas (1883 – 1896), Carlos de Loureiro Relvas (1884 – 1919), João Pedro de Loureiro Relvas (1887 – 1899). Após o casamento fica a viver na Quinta do Outeiro, na Golegã, mudando-se para a Quinta dos Patudos, nos finais do século XIX.
Eugénia esteve sempre presente na vida do marido, acompanha-o a Madrid quando este esteve como embaixador de Portugal em Espanha (1911-1914).
Mulher muito elegante para a época, de gosto requintado nos vestidos, sapatos, jóias e adereços, mantinha-se a par das novidades do mundo da moda, principalmente vindas de Paris. Nos Patudos, com seu marido, recebe vários serões culturais, mas é presença assídua em concertos musicais, teatro e saraus culturais em Lisboa. Depois da morte do marido, em 31 de Outubro de
1929, divide a sua vida entre Alpiarça e Lisboa, pois possuía casa nesta cidade, na Avenida Duque de Ávila.
Eugénia vem a falecer em Alpiarça, no dia 31 de Maio de 1951.
A seu pai Luís de Loureiro é-lhe atribuído o título de 1º Visconde de Loureiro em 1866. Na sua formação pedagógica e artística teve grande influência sua tia materna, D. Maria do Céu Mendes, pedagoga e pianista, com ela terá aprendido a tocar harpa e cítara. Casa com José de Mascarenhas Relvas em 05 de Fevereiro de 1882, seu primo em 2º grau por via materna. O casal teve três filhos, nenhum dos quais sobreviveu aos progenitores: Maria Luísa de Loureiro Relvas (1883 – 1896), Carlos de Loureiro Relvas (1884 – 1919), João Pedro de Loureiro Relvas (1887 – 1899). Após o casamento fica a viver na Quinta do Outeiro, na Golegã, mudando-se para a Quinta dos Patudos, nos finais do século XIX.
Eugénia esteve sempre presente na vida do marido, acompanha-o a Madrid quando este esteve como embaixador de Portugal em Espanha (1911-1914).
Mulher muito elegante para a época, de gosto requintado nos vestidos, sapatos, jóias e adereços, mantinha-se a par das novidades do mundo da moda, principalmente vindas de Paris. Nos Patudos, com seu marido, recebe vários serões culturais, mas é presença assídua em concertos musicais, teatro e saraus culturais em Lisboa. Depois da morte do marido, em 31 de Outubro de
1929, divide a sua vida entre Alpiarça e Lisboa, pois possuía casa nesta cidade, na Avenida Duque de Ávila.
Eugénia vem a falecer em Alpiarça, no dia 31 de Maio de 1951.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
12º Número da Revista Glosas- artigo O Retrato de Scarlatti na Casa dos Patudos, da autoria da Professora Doutora Luzia Rocha.
O lançamento deste número da revista
aconteceu em Alpiarça, na Casa dos Patudos, no passado dia 29 de
Maio. Num serão animado com a actuação do grupo The Bells Brass
Ensemble, no exterior da casa e do quarteto de clarinetes BASC, no
Salão Nobre.
Menção Honrosa - Prémios APOM 2015

Nos 50 anos da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça foi distinguida com a Menção Honrosa do Prémio Projecto Internacional. Este prémio foi atribuído no âmbito do Projeto Animals in arts and nature, que se integrou no programa Comenius em parceria com o Agrupamento de escolas José Relvas.
Esta Menção Honrosa foi atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia foi um importante reconhecimento do trabalho que foi conjuntamente desenvolvido pela Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça e o Agrupamento de Escolas José Relvas. Expressamos aqui toda a nossa gratidão a todas as pessoas que tornaram este Projecto possível.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Peça do mês – Julho

Pintura a óleo sobre tela
Final do Século XIX/Início de Século XX
Paul Chabas
83,5 cm X 73 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.803
Pintura a óleo sobre tela da autoria de Paul Émile Chabas (1869-1937),
pintor francês, natural de Nantes, pertenceu à Academia Francesa de
Belas Artes. Foi um seguidor de Adolphe William Bougereau. Apresenta a
sua obra pela primeira vez no Salão, em 1890. Foi premiado com uma
medalha de ouro na Exposição Universal de 1900 e em 1912 recebeu a
medalha de honra, distinção pela sua carreira artística.
Tinha como preferência pintar jovens raparigas em cenários naturais. Esta pintura é representativa da sua obra.
Em primeiro plano podemos ver uma rapariga que mergulha parcialmente o corpo na água, o seu vestido está levemente caído. O rosto da rapariga transmite alegria e jovialidade despreocupada. O seu corpo é iluminado pelo sol do seu lado direito. Em segundo plano podemos ver um penhasco que mergulha na água, em terceiro plano mais penhascos rodeiam o lago e conferem à cena retratada algum recato. As tonalidades da pintura são claras e a pincelada simples e estruturante, as cores utilizadas são azuladas e transmitem uma sensação da frescura de um dia amanhecendo.
Tinha como preferência pintar jovens raparigas em cenários naturais. Esta pintura é representativa da sua obra.
Em primeiro plano podemos ver uma rapariga que mergulha parcialmente o corpo na água, o seu vestido está levemente caído. O rosto da rapariga transmite alegria e jovialidade despreocupada. O seu corpo é iluminado pelo sol do seu lado direito. Em segundo plano podemos ver um penhasco que mergulha na água, em terceiro plano mais penhascos rodeiam o lago e conferem à cena retratada algum recato. As tonalidades da pintura são claras e a pincelada simples e estruturante, as cores utilizadas são azuladas e transmitem uma sensação da frescura de um dia amanhecendo.
Peça do mês - Junho
Santo António e o Menino
Pintura a óleo sobre tela
Século XVII
Alonso Miguel de Tobar (Escola Sevilhana)
189 cm X 141 cm
CP – MA
Inv. Nº 85.1
A par da pintura portuguesa, a pintura espanhola é uma constante na
colecção da Casa dos Patudos. Alonso Miguel Tobar (1678- 1758) foi um
seguidor e aprendiz de Murillo, chegando a ser o seu copista oficial e
mais tarde pintor real da corte de D. Filipe V. A escola de Murillo foi
um foco da pintura barroca sevilhana, caracterizada pelas suas
representações realistas utilizadas como instrumentos de divulgação da
doutrina religiosa.O momento captado é de grande intensidade dramática, o
da aparição do Menino Jesus a Santo António. A tonalidade da pintura é
bastante escura, sendo o Menino e Santo António os elementos iluminados e
mais notórios. Santo António está ajoelhado junto a uma mesa, na qual
está um livro vermelho, no topo da pintura está o Menino Jesus que,
parece descer na superfície de uma nuvem. Santo António segura o seu
manto com uma mão e com a outra recebe o menino. O menino traz uma
pequena cruz na mão, os dois olham-se e parecem dialogar.
Menção Honrosa - Prémios APOM 2015

Nos 50 anos da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça foi distinguida com a Menção Honrosa do Prémio Projecto Internacional. Este prémio foi atribuído no âmbito do Projeto Animals in arts and nature, que se integrou no programa Comenius em parceria com o Agrupamento de escolas José Relvas.
Esta Menção Honrosa foi atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia foi um importante reconhecimento do trabalho que foi conjuntamente desenvolvido pela Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça e o Agrupamento de Escolas José Relvas. Expressamos aqui toda a nossa gratidão a todas as pessoas que tornaram este Projecto possível.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Lançamento da Revista Glosas
Realiza-se no próximo dia 29 de Maio de 2015 o lançamento do 12º Número da Revista Glosas na Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça, com o seguinte programa:
21:30 - Atuação do Grupo The Bells Brass Ensemble.
22:00 - Apresentação da Revista, seguida de visita guiada ao Retrato de Domenico Scarlatti.
Aceite o convite
Peça do mês - Maio
Camponesa
Aguarela sobre papel
Século XX (1910)
João Alves de Sá
51 cm X 33,5 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.822
51 cm X 33,5 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.822
O incremento da arte da aguarela no nosso país remonta aos finais do
século XIX, destacando-se o contributo de muitos dos pintores
portugueses da primeira geração do Naturalismo.
O crescente prestígio desta produção pictórica vai despertando o interesse de vários artistas. Ao entrar no século XX há uma verdadeira escola de aguarelistas portugueses, cujo percurso pode ser seguido, ano após ano, através das exposições promovidas pela Sociedade Nacional de Belas Artes.
João Alves de Sá (1878-1982) foi um dos mais apreciados aguarelistas da primeira metade de século XX, foi discípulo de Manuel Macedo e apesar de com ele tem aprendido a técnica, a mesma dos seus contemporâneos, segue um caminho próprio. Foi galardoado com a medalha de honra em aguarela da Sociedade Nacional de Belas Artes.
As obras de Alves de Sá representam um cromatismo suave e impressivo, evidenciando uma delicadeza sentimental que ultrapassa as características da escola naturalista, é o que reflecte esta obra, uma aguarela que representa uma camponesa, mulher do povo com vestes e lenço branco e xaile acastanhado traçado. Faz-se representar puxando a saia de um dos lados. A obra apresenta uma técnica segura e variedade cromática. A moldura é em pele com ornatos a dourado escuro.
A obra está assinada pelo artista.
O crescente prestígio desta produção pictórica vai despertando o interesse de vários artistas. Ao entrar no século XX há uma verdadeira escola de aguarelistas portugueses, cujo percurso pode ser seguido, ano após ano, através das exposições promovidas pela Sociedade Nacional de Belas Artes.
João Alves de Sá (1878-1982) foi um dos mais apreciados aguarelistas da primeira metade de século XX, foi discípulo de Manuel Macedo e apesar de com ele tem aprendido a técnica, a mesma dos seus contemporâneos, segue um caminho próprio. Foi galardoado com a medalha de honra em aguarela da Sociedade Nacional de Belas Artes.
As obras de Alves de Sá representam um cromatismo suave e impressivo, evidenciando uma delicadeza sentimental que ultrapassa as características da escola naturalista, é o que reflecte esta obra, uma aguarela que representa uma camponesa, mulher do povo com vestes e lenço branco e xaile acastanhado traçado. Faz-se representar puxando a saia de um dos lados. A obra apresenta uma técnica segura e variedade cromática. A moldura é em pele com ornatos a dourado escuro.
A obra está assinada pelo artista.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Dia Internacional de Monumentos e Sítios – 18 de Abril de 2015

O tema do ano de 2015 é: Monumentos e Sítios:
Conhecer, Explorar, Partilhar.
O Dia Internacional dos
Monumentos e Sítios, foi instituído em 1982 pelo ICOMOS e aprovado pela UNESCO
no ano seguinte.
A partir de então, esta
data comemorativa tem vindo a oferecer a oportunidade de aumentar a consciência
pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários
para a sua protecção e conservação, assim como chamar a atenção para a sua
importância.
O Dia Internacional de
Monumentos e Sítios, 18 de Abril, será comemorado pela Casa dos Patudos - Museu
de Alpiarça/Câmara Municipal de Alpiarça com o seguinte programa:

Data: 18 de Abril Ao longo do dia - Visitas Gratuitas à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
18:30h
Conferência José Relvas e a encomenda da Casa dos Patudos: de Thomaz Praia a Raul Lino 1892-1904-1914
por Maria João Bonina
Grilo (Universidade Lusíada de Lisboa – Investigadora do CITAD).
Auditório/Edifício PolivalenteCasa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
Peça do mês - Abril

Santa Cecília tocando harpa
Óleo sobre tela
Século XVIII
Círculo de Matia Pretti
57,1 cm X 47,0 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.358
57,1 cm X 47,0 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.358
A pintura italiana do século XVIII, do Círculo de Matia Pretti,
representa Santa Cecília, padroeira dos músicos. Em primeiro plano
aparece-nos Santa Cecília dedilhando harpa, um anjo que, em frente dela,
segura um livro de música, para o qual a Santa olha atentamente. No
ângulo superior direito, um outro anjo afasta um reposteiro verde, o que
nos permite ver uma orquestra de seis anjos sentados nas nuvens
tocando: violino, alaúde, flautas e violoncelo, um deles segura um livro
dando a sensação que está a cantar. Tanto a pintura de Santa Cecília
como a dos anjos, é um trabalho delicadíssimo de cor, pormenor e leveza.
Santa Cecília aparece representada com uma túnica comprida com mangas largas em azul claro, toda trabalhada com motivos prateados, um manto verde forrado a salmão preso num dos ombros. Na cintura, assim como no peito, uma porção de cinto ou galão largo dourado, trabalhado com pedrinhas. Na cabeça um “turbante” de seda branca e azul que é apanhado junto à testa por um medalhão.
Santa Cecília aparece representada com uma túnica comprida com mangas largas em azul claro, toda trabalhada com motivos prateados, um manto verde forrado a salmão preso num dos ombros. Na cintura, assim como no peito, uma porção de cinto ou galão largo dourado, trabalhado com pedrinhas. Na cabeça um “turbante” de seda branca e azul que é apanhado junto à testa por um medalhão.
terça-feira, 31 de março de 2015
Programa das Comemorações do Feriado Municipal de Alpiarça
Programa das Comemorações do Feriado Municipal de Alpiarça
Alpiarça - Concelho Centenário
2 de Abril de 2015 - Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
Exposição Maria Lamas - Uma nova manhã que se anuncia mais luminosa e de maior esplendor
Exposição Maria Lamas - Uma nova manhã que se anuncia mais luminosa e de maior esplendor
Galeria de Exposições - Casa dos Patudos.
Até 4 de Abril de 2015.
Galeria de Exposições - Casa dos Patudos.
Até 4 de Abril de 2015.
Comemorações do Aniversário de Nascimento de José Relvas (1858-1929). Recital de violino e violoncelo pelo Duo Scherzo
Integrado no programa Alpiarça-Concelho Centenário realizou-se um recital de violino e violoncelo pelo Duo Sherzo, no novo auditório da Casa dos Patudos, assinalando o aniversário natalício de José Relvas.
Violinista - Slawomir Sadlowski Violoncelista - Halina Joanna Berezowska
O público marcou presença e pode fruir um excelente espectáculo de música clássica, a cargo de músicos da Orquestra de S. Carlos.
Peça do mês - Março
Grupo de Música de Câmara
Desenho a Carvão e Papel
Século XIX (1898)
José Malhoa
47,8 cm X 62,3 cm
CP – MA
Inv. Nº 85.312
A obra lembra-nos os serões musicais na Casa dos Patudos. O desenho a carvão sobre papel tem representado na sua composição três músicos. Em primeiro plano, José Relvas, sentado numa cadeira, voltado para o centro, onde está uma estante com uma partitura, tocando violino; à direita, também voltado para o centro, um violoncelista, sentado numa cadeira. Em último plano, à esquerda da composição, um pianista, acompanhado à esquerda por um homem, que lhe vira as páginas. No canto inferior direito, a assinatura e a inscrição, em quatro linhas: José Malhôa / estudo feito na sala de música de José Relvas / nos “Patudos” / Alpiarça.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Comemorações do Aniversário de José Relvas(1858-1929)
Comemora-se no próximo dia 5 de Março o Aniversário de Nascimento de José Relvas(1858-1929).
Para assinalar esta data será realizado um recital de violino e violoncelo pelo Duo Scherzo.
21:30 - Auditório/Edifício Polivalente da Casa dos Patudos.
Aceite o convite.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Peça do mês - Fevereiro
Figuras do século XVIII
Aguarela sobre papel
Século XIX (1874)
José Villegas
28,9 cm X 41,6 cm
CP - MA
Inv. Nº 84.825
O pintor espanhol José Villegas (1848-1922) nasceu em
Sevilha e frequentou a Escola de Belas Artes, continuando a sua
formação com o pintor Madrazo. Entre 1869 e 1901 vive em Roma. A
sua pintura está ligada às composições históricas e religiosas,
mas destaca-se também no retrato e na temática da paisagem e dos
costumes. Quando regressa a Madrid é nomeado director do Museu do
Prado, leccionando ainda na Escola de Belas Artes daquela cidade.
O assunto tratado nesta obra está relacionado com a
pintura de costumes, retratando
uma cena da vida romana dos finais do século XVIII. Representa um
grupo de homens em volta de uma grande mesa, uns vestem trajes de
mordomos e outros trajes nobres, provavelmente jogam às cartas,
divertimento habitual no ambiente que a pintura representa.
A obra pertenceu à
colecção do Conde de Daupias.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Peça do mês - Janeiro

Tempestade à Beira-Mar
Aguarela sobre papel e cartão
Século XIX
B. J. Blommers
71 X 56 cm
CP - MA
Inv. Nº 84.861
71 X 56 cm
CP - MA
Inv. Nº 84.861
B. J. Blommers foi um pintor de paisagens e composições de género, mas
era principalmente um pintor de pessoas retratando-as nas tarefas do
seu dia-a-dia.
A Aguarela representa uma tempestade à beira-mar, vendo-se em primeiro plano, acossada pelo vento, uma mulher que traz uma criança pela mão, protegendo-a do vento. Vestem roupas em tons de vermelho, castanho e preto.
Ao fundo estão representadas figuras, batidas pelo temporal.
A Aguarela representa uma tempestade à beira-mar, vendo-se em primeiro plano, acossada pelo vento, uma mulher que traz uma criança pela mão, protegendo-a do vento. Vestem roupas em tons de vermelho, castanho e preto.
Ao fundo estão representadas figuras, batidas pelo temporal.
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