
Créditos Fotográficos: Ana Bento, Nuno Prates e Teresa Sousa.
JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2020
CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA /CASA DOS PATUDOS - MUSEU DE ALPIARÇA
No passado Sábado, dia 12 de Setembro, com a presença do Sr. Vice-Presidente da Câmara, Dr. João Arraiolos e da Vereadora Casimira Alves, inaugurou-se na Galeria de Exposições da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça a Exposição de Pintura "Daqui, Dali e...Dacolá", da autoria de Vitalina Castelo Branco e Graciete Oliveira.
Daqui, Dali e ... Dacolá mostra-nos os lugares onde as artistas se inspiram para criar as suas obras e das suas mãos sai a mais bela forma de amar: a arte.Amanhã, Dia 12 de Setembro - 17h30 - Inauguração da Exposição de Pintura - "Daqui, Dali e Dacolá", da autoria de Vitalina Castelo Branco e Graciete Oliveira.
Peça do mês – Setembro
Cena Mitológica – Sileno Ébrio
Pintura em Vidro
G. lusP.r Regis Catt l
s/d
80,6cm X 100,6 cm
CP – MA
Inv. Nº 85.561
A peça do mês de Setembro, mês das vindimas na nossa região, faz alusão a uma cena mitológica, que denominamos Sileno Ébrio. A pintura mitológica é caracterizada por representar personagens e cenas da mitologia greco-romanas que fazem parte de quase toda a História da Arte. Nascendo na Grécia e em Roma, ao nível da pintura religiosa, desenvolve-se no Ocidente, especificamente no Renascimento e no Neoclassicismo, como exaltação da Antiguidade Clássica.
Na cena escolhida vê-se em primeiro plano Sileno, tutor de Baco, com um cálice de vinho na mão e uma coroa de parras de videira e cachos de uvas. Sileno está bêbado, faz-se representar com as pernas apoiadas num burro e o tronco é segurado por um Sátiro, este é acompanhado por vários Sátiros que o tentam ajudar a subir para cima do burro, Bacantes e ainda Erotes (a figura alada que vai ao seu encontro).
No lado esquerdo de Sileno encontra-se um Sátiro que o tenta ajudar e ainda outros que aparecem montados num bode e num carneiro. Em segundo plano está representado Baco, este veste pele de um felino, coroa com parras de videira e um cacho de uvas, que transporta pendurado numa vara. Atrás de Sileno, aparece-nos uma Bacante desnuda assim como um felino. À sua direita aparecem Bacantes, uma delas com um cântaro, símbolo associado a Baco (deus romano do vinho, da ebriedade, dos excessos e da natureza).
Fazem de fundo à pintura várias árvores, arbustos e também um lago, destacando a importância da natureza neste contexto mitológico.
A moldura é em madeira envernizada com bronzes cinzelados, como ornamentação, coroas de flores e palmitos (Estilo Império).