14h00 – Encontro de Urban Sketchers para desenhar a Sala Império, com a sua impar coleção de Leques
17h00 – Inauguração da Exposição comemorativa da nona edição do programa (a)riscar o património
INSCRIÇÃO:
https://forms.gle/V3Q3upWzkGzJKch86
ENTIDADES:
Direcção Geral do Património Cultural
Municipio de Alpiarça
Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
Urban Sketchers Portugal
Urban Sketchers Ribatejo
Mais informação aqui:
http://ariscaropatrimonio.dgpc.pt/
Local do Encontro:
Rua José Relvas
2090-102 Alpiarça
Mapa: https://goo.gl/maps/7yyd1zXpsV9KhY4i8
PROGRAMA DETALHADO
14h00 – Chegada à Casa dos Patudos
14h15 – Visita e Desenho da Sala Império: a música oculta nos Leques
16h45 – Partilha de Desenhos
17h00 – Inauguração da Exposição comemorativa da nona edição do programa (a)riscar o património, promovida pela Direcção Geral do Património Cultural, à qual se associam os Urban Sketchers Portugal e todos os seus grupos regionais.
19 encontros, 19 locais diferentes, um tema, um dia.
Este encontro vem no seguimento daquele realizado no passado dia 24 de Setembro de 2022, denominado “ A casa-museu”.
Para saber mais sobre as Jornadas Europeias do Património:
http://ariscaropatrimonio.dgpc.pt/19-encontros-19-locais.../
Para saber mais sobre os leques:
https://run.unl.pt/handle/10362/24943
quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
terça-feira, 3 de janeiro de 2023
Peça do mês - janeiro
São
SebastiãoMadeira
Policromada e DouradaJosé
AlmeidaSéculo
XVIII (ca. 1740-1750)122,3
cmInv.
Nº 84.66
CP – MA
Em janeiro apresentamos como peça do mês uma escultura de São Sebastião, no dia 20 deste mês,
celebra-se o dia do seu do martírio. Nasceu em Narbona, sul de França, em meados do século III da Era Cristã. Enveredou por uma carreira militar, de forma a defender os cristãos que sofriam
uma terrível perseguição. Segundo a tradição católica, o mártir São Sebastião foi um soldado romano, mandado executar pelo Imperador Romano Diocleciano, após o seu martírio começou a ser venerado como santo. O culto de S. Sebastião nasceu no século IV e atingiu o seu auge na Baixa Idade Média.
Era um dos temas preferidos dos pintores do Renascimento, o martírio de São Sebastião, foi retratado por vários artistas, entre eles, Bernini, Perugino, Mantegna e Botticelli. Em geral, o corpo é mostrado atravessado por flechas.
Na obra de arte da Casa dos Patudos, o mártir surge amarrado a um tronco que se ergue sobre um montículo rochoso, por sua vez assente numa base marmoreada. Esta oferece de suporte, a figura que se encontra presa por cordas a um tronco. O ramo esquerdo é representado um pouco alteado, proporcionando o esteio para um braço. Por sua vez, o galho truncado do lado direito serve de apoio para o cotovelo de outro braço, o qual cai na direção do solo.
Sobre a nudez natural do corpo, amplificada pela textura uniforme da árvore, destaca-se na diagonal um pano da pureza. A estrutura anatómica foi perfurada por seis grossas setas, dispostas em sítios bem escolhidos, como se proporcionassem uma escada que sobre até ao céu. No seu rosto, o mártir não deixa transparecer qualquer indício de sofrimento ou desconforto, mesmo que as flechas tenham abrido orifícios onde o sangue jorra. Assim, a figura parece contemplar o infinito.
Junto à base do tronco estão alguns elementos que simbolizam a sua condição como oficial da Guarda Pretoriana, tais como a couraça metálica, o elmo emplumado, a clâmide e o manto.
O conjunto é complementado por um anjo, preso à extremidade superior do tronco por dois espigões metálicos, que voa a partir do céu na direção de São Sebastião. O anjo teria na mão direita provavelmente uma coroa de louros, simbolizando o triunfo do mártir sobre a morte. Trata-se de uma adaptação do motivo utilizado por Giovanni Antonio Bazzi, em 1525, na bandeira de Compagnia di San Sebastiano, de Camollia.
Os motivos decorativos e a paleta cromática, caraterísticos do gosto dos meados do século XVIII, demostram os efeitos dramáticos do Barroco.
Foram, também, utilizadas técnicas como a aventurina (introdução de limalhas de cobre nas tintas, destinadas a enriquecer o revestimento da base) e a aplicação de pigmentos a que se adicionou grafite moída, de modo a conferir um brilho metálico ao capacete.
O autor da obra, José de Almeida (ca. 1700 – 1769), foi bolseiro da Academia Portuguesa em Roma, de 1718 a 1728. Foi aluno de mestres como Carlo Monaldi. Especializou-se na escultura pétrea, mas quando regressa a Portugal enveredou pela escultura em madeira.
A escultura foi adquirida por José Relvas, em finais do século XIX, no comércio de antiguidades de Lisboa.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
BOAS FESTAS - REDE DE MUSEUS DA LEZÍRIA DO TEJO
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
BOAS FESTAS - Município de Alpiarça e Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
Aproximando-se o período de festas de final do ano, o Município de Alpiarça e a Equipa da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça deseja FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!
Agradecemos a todos aqueles que, ao longo deste ano, nos visitaram ou participaram nas nossas iniciativas ou mesmo à distância, nos foram acompanhando e, assim, divulgando a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
Muito Obrigado.
Continuamos à vossa espera em 2023!
Informamos que a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça se encontrará encerrada nos dias 23, 24, 25, 29, 30 e 31 de dezembro e no ainda no dia 1 de janeiro.
Desejamos a todos Boas Festas 😀
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
Peça do mês - dezembro
Madona de Nuremberga (Réplica)
Faiança vidrada
Rafael Bordalo Pinheiro
1893
49 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.717
Em dezembro apresentamos a obra Madona de Nuremberga, réplica de uma escultura alemã do século XVI, da autoria do grande mestre Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), notável obreiro da louça artística da Fábrica das Caldas da Rainha, que se encontra na Sala das Aguarelas.
Esta escultura apresenta-se em cerâmica opaca mais ou menos porosa, vidrada, tendo sido produzida em 1893 e cozida na fornada em que entrou a célebre Talha Manuelina, adquirida pelo rei D. Carlos (1863-1908). Na base observa-se a inscrição Fornada da Talha Manuelina, setembro, 1893.
A Madona de Nuremberga (a escultura original, de autor desconhecido) foi feita no século XVI (cerca de 1510), para a Igreja Dominicana de Nuremberga, tendo sido doada, em 1880, ao Germanisches Museum (Museu Nacional da Alemanha), onde se encontra até hoje. A partir do século XIX a imagem foi amplamente divulgada em réplicas, moldes e impressões (como se verifica com esta peça).
Representando a Virgem Maria, a Madona de Nuremberga é retratada de forma cativante, postura elegantemente curvada com o seu ar jovem, com as mãos apertadas à frente do peito e a cabeça encontra-se ligeiramente inclinada para o lado esquerdo. A estatueta de faiança branca das Caldas da Rainha é representada com túnica cintada até aos pés, manto pelas costas preso a meio do peito e véu na cabeça. As suas roupagens formam um pregueado em volta do pescoço.
Rafael Bordalo Pinheiro destacou-se em várias atividades, nomeadamente como ceramista, desenhador, aguarelista, caricaturista ilustrador e decorador, que fizeram dele uma figura marcante do panorama artístico português do final do século XIX e início de século seguinte.
terça-feira, 1 de novembro de 2022
Peça do mês - novembro
Entrada de Aldeia
Óleo sobre madeira
Silva Porto
1888
54 cm X 42,5 cm
Inv. Nº 84.720
No mês de novembro apresentamos a obra Entrada de Aldeia. Esta representa o Casal do Falcão, em Carnide, Lisboa. Esta pintura da autoria de Silva Porto encontra-se na sala com o nome do artista.
Na Casa dos Patudos existe uma coleção de trinta e três obras de Silva Porto, que retratam várias paisagens de um Portugal dos finais do século XIX. De cariz naturalista, a obra representa uma paisagem com arvoredo, onde podemos ainda observar um pequeno casal nos arredores de Lisboa, ao fundo uma casa no final de uma estrada. A moldura em madeira e gesso dourado contém vários frisos de trabalho muito simples.
Em primeiro plano, a estrada na qual passa um homem de calça azul, camisa branca e sobre o ombro esquerdo um casaco preto, no direito uma vara. Tem na cabeça um barrete azul e vermelho.
O pintor António Carvalho da Silva nasceu na segunda metade do século XIX (1850), no Porto, adotou essa cidade no seu apelido. Foi um dos fundadores do Grupo do Leão. Estudou na Academia Real de Belas – Artes no Porto, entre 1865 e 1873. Foi bolseiro em Paris, na École des Beaux – Arts, estudando com artistas como: Daubigny, Yvon, Cabanel, Beauverie e Groseillez. Regressou a Portugal, com 29 anos de idade, e vai lecionar a cadeira de Pintura de Paisagem na Academia de Belas-Artes de Lisboa. A Natureza foi uma das suas maiores fonte de inspiração, existindo vários obras de paisagens. Faleceu aos 42 anos, em Lisboa.
APRESENTAÇÃO DO LIVRO - O RELÓGIO DO PAI, DA AUTORIA DE FERNANDO FERREIRA
Apresentação do Livro "O Relógio do Pai", da autoria de Fernando Ferreira, dia 05 de novembro, no Polo Enoturístico da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
Exposição das obras que ilustram o livro, da autoria de António Maria.
Participação especial da Banda "Os Charruas".