sexta-feira, 7 de junho de 2019

FestFado Ribatejo 2019


ALPIARÇA


FestFado Ribatejo 2019

15 de Junho - Polo Enoturístico da Casa dos Patudos - 21h30.
A não perder.


segunda-feira, 3 de junho de 2019

Peça do Mês - Junho



Peça do mês – Junho
Convite Concerto Extraordinário – Concerto Inaugural/Folha de Sala
Cartão
1906
35,5 cm x 16 cm
AHCP




A 9 de junho de 1948 a UNESCO criava o Concelho Internacional de Arquivos (CIA). Em novembro de 2007, aquando de uma Assembleia Geral realizada no Quebeque, instituiu-se o dia 9 de junho como Dia Internacional dos Arquivos. O objetivo desta criação é de proporcionar condições para o desenvolvimento de ações de promoção e divulgação da causa dos Arquivos em todo o mundo.Por este motivo, mas também por estar relacionado com a História da Casa, escolhemos divulgar um documento do Arquivo Histórico da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça: o Convite/a Folha de Sala para o Concerto Inaugural da Casa dos Patudos que teve lugar no dia 3 de junho de 1906, pelas 9 horas da noute. Este documento serve para homenagear o Dia Internacional dos Arquivos, assim como esta Casa e o seu Patrono: José de Mascarenhas Relvas (1858-1929) que também atuou no referido Concerto.A primeira fase de ampliação da Casa dos Patudos pelo arquiteto Raul Lino, teve lugar entre 1905 e 1906.

José Relvas era um apaixonado pela música, tocou violino em público em diversos concertos e fundou, em 1899, o Quinteto de Música de Câmara de Lisboa. No dia em que começou a viver na Casa dos Patudos, 3 de junho de 1906, dá um grande concerto para a inauguração da sua casa. Desde os catorze anos que tocava violino, e é com esta idade que o seu pai lhe compra um Violino Stradivarius. Ao longo da sua vida colecionou pautas musicais e rolos de pianola, apoiou músicos portugueses e patrocinou a vinda a Portugal de músicos estrangeiros, como Eugène Ysaÿe (1858-1931) e Raoul Pugno (1852-1914). Fez questão de dar à música um lugar de destaque no seu quotidiano e um lugar de honra nos serões da sua casa. A música povoa a Casa dos Patudos, desde fotografias com dedicatórias, como é o caso dos violoncelistas Guilhermina Suggia (1885-1957) e Pablo Casals (1876-1973). Todos os elementos da família eram músicos e animavam os serões musicais na Casa dos Patudos.