terça-feira, 27 de outubro de 2015

Conferência - "Caminhos da República, na estrada da Glória e dos Patudos", em Pinhel

No mês em que se assinala a implantação da República Portuguesa, o Museu à Noite sugere-lhe uma viagem pelos "Caminhos da República, na estrada da Glória e dos Patudos".

É nosso convidado o Dr. Nuno Prates, da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça, a fim de dar a conhecer um dos mentores do regime republicano em Portugal: José Relvas - político, diplomata, estadista, lavrador, colecionador de arte e músico amador, ele que a 5 de outubro de 1910 proclamou a República.

Fica o convite: hoje, a partir das 21.00h, na Casa da Cultura de Pinhel | Museu José Manuel Soares.

domingo, 25 de outubro de 2015

Evocação do 86.º Aniversário da morte de José Relvas - Dia 31 de Outubro de 2015

Evocação do 86.º Aniversário da morte de José Relvas - Dia 31 de Outubro
Programa

10h00-12h00 e 14h00-17h00 Visitas guiadas gratuitas à Casa dos Patudos;
10h00 Inauguração de Espaço Desportivo Junto às Piscinas Municipais; 11h30 Romagem ao Cemitério Deposição de Coroa de Flores no Jazigo da Família Relvas;
15h00 Lançamento do livro "Filho do Vento" da autoria de Custódio Raposo
Auditório/Edifício Polivalente - Casa dos Patudos

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Homenagem a José Relvas

Em 12 de Outubro de 1910, há 105 anos, José de Mascarenhas Relvas é nomeado para o cargo de Ministro das Finanças do 1º Governo Provisório.
Cargo que ocupa até 4 de Setembro de 1911. Enquanto Ministro das Finanças, faz a reforma monetária que resulta na introdução de uma nova moeda: o Escudo.
Foto: Ricardo Hipólito.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Peça do mês – Outubro


Um desenho interessante

Pintura a óleo sobre tela
1911 (Século XX)
Henrique Franco (1883-1961)
91,5 cm X 68,9 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.702

A obra escolhida este mês é da autoria de Henrique Franco, pintor natural do Funchal, nascido em 1883. Estudou na Academia Real de Belas-Artes de Lisboa e foi discípulo de Columbano Bordallo Pinheiro.
A pintura representa uma jovem observando uma folha de papel, que, pelo título da obra julgamos ser um desenho. Pelos elementos representados, a mulher poderá encontrar-se num recanto do atelier do artista que a pinta. Ela encontra-se de pé, representada a três quartos, olhando para baixo. De forma descontraída olha para uma folha de papel que segura na mão esquerda, da qual apenas vemos o verso, a sua mão direita parece abrir uma pasta que está sobre uma mesa e que contém folhas semelhantes à que observa.
Por detrás dela podemos ver um móvel com grandes livros e pastas, sobre o qual está um conjunto de objetos, tais como uma jarra ou uma pintura.
Ao lado do móvel, quase nas costas da rapariga, encontra-se uma janela da qual apenas vemos a luz que entra na cena através de uma cortina. A luz é o elemento que confere misticismo à cena, ela incide sobre o ombro esquerdo da rapariga, deixando o seu cabelo em contraluz, a sua cara parcialmente iluminada e as suas vestes brancas inundadas de luz. A luz incide também sobre a folha que ela tão atentamente examina, conferindo-lhe alguma transparência e sugerindo manchas de cor que nos levam a acreditar num desenho do outro lado da folha. A paleta cromática da pintura é terrosa e quente. Toda a pintura tem um efeito esfumado, como que uma névoa, que nos faz acreditar que o tempo parou enquanto a rapariga observava um desenho interessante.