quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

INFORMAÇÃO


A Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça está encerrada nos dias 24, 25 e 31 de dezembro de 2021, bem como a 1 de janeiro de 2022.
Nos domingos 26 de dezembro e 2 de janeiro estamos abertos no horário normal (última entrada: 16h30).
A Equipa da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça deseja FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!

Continuamos à vossa espera em 2022!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Peça do Mês - Dezembro

 


Parte do Grupo Escultórico Nascimento de Cristo
Escultura
Att. Escola Machado de Castro
Final do Século XVIII
16 a 39 cm X 14,5 cm a 37 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.132
Em Dezembro e já a pensar no Natal apresentamos uma obra que, na sua composição original, seria um presépio, expondo as três que fariam parte deste, faltando a sagrada família. O proprietário da Casa dos Patudos, José Relvas adquiriu esta composição da forma como se apresenta.
No lado esquerdo estão representados motivos arquitectónicos de um templo, onde surgem oito personagens, duas em primeiro plano e atrás um grupo onde se destaca uma mulher que traz nas mãos um cesto com ovos, para oferecer ao menino. Este é um pormenor de grande importância iconográfica, uma vez que nos transporta para uma realidade da vida quotidiana, muito ao gosto do grande mestre Joaquim Machado de Castro. Todas as personagens representadas inclinam-se para o centro da composição, onde estaria a sagrada família, aqui ressalta uma figura de joelhos com as mãos cruzadas e a cabeça inclinada para à frente, em sinal de contemplação. Do lado direito da composição aparecem-nos sete personagens sob o mesmo templo, assim como uma vaca e um burro. Todas estas personagens olham para a sua esquerda, certamente para o menino.
O escultor Joaquim Machado de Castro nasceu no dia 19 Junho de 1731, em Coimbra, aqui recebeu dos Jesuítas, a sua formação humanista. Foi cavaleiro da Ordem de Cristo e Escultor da Casa Real e Obras Públicas. Do seu pai, Manuel Machado Teixeira, herdou o gosto pela arte e o contacto directo com o italiano Alessandro Giusti, fizeram dele o maior e mais culto dos escultores portugueses do seu tempo.

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Peça do mês - Novembro

 Um Diácono em Roma
Aguarela sobre papel
Arcadio Mas Y Fondevilla
1882
114 cm X 94,5 cm
CP – MA
Inv. Nº 84.815
Em Novembro apresentamos uma aguarela da autoria do pintor espanhol Arcadio Mas Y Fondevilla, que pinta na cidade de Roma um diácono no final de uma celebração religiosa. Aparece-nos representada precisamente um trecho de uma nave de uma igreja romana, percebemos que a missa já terminou e eis chegada a hora das arrumações. Por essa razão é dado protagonismo ao jovem diácono, retratado em posição central, durante um breve momento de pausa ao longo da sua caminhada para a sacristia, quando olha na direção da luz, a vislumbrar qualquer coisa que escapa ao olhar do observador.
Em primeiro plano o diácono encontra-se paramentado com todas as galas do ofício, segundo a ocasião requeria: dalmática vermelha, de ricos sebastos dourados tunicela também vermelha e alva de mangas larguíssimas puxadas para cima, de modo a ter desenvoltura nas mãos, encontra-se junto do altar e vem carregado, transportando o cálice, a lavanda e o turíbulo de prata.
Do ponto de vista físico a sua delicadeza assenta na densa cabeleira, que lhe dá um ar angelical, assim como os prolongamentos brancos das vestes que lembram umas asas que começam a abrir-se, mas o que mais cativa o olhar do observador são os olhos quase cerrados e a boca entreaberta, quase num transe contemplativo que reflete a aura, a um tempo místico da própria Igreja.
O pintor Arcadio Mas Y Fondevilla nasceu em Barcelona em 1852. Aluno da Escuela de Bellas Artes de Barcelona, frequentou ateliers de mestres de renome e foi fortemente Influenciado pelos mestres do Barroco, especializou-se em obras de ar livre com temáticas académicas. Detentor de um estilo muito eclético, pautado pelo virtuosismo dos pormenores e pela especulação lumínica, o artista evoluiu, ao longo da sua extensa carreira, do Naturalismo de recorte tardo-romântico, à maneira de Mariano Fortuny, para o Realismo académico, inspirado nos ensinamentos do napolitano Domenico Morelli, e, no limiar do século XX, para as novas visões do Modernismo. Embora mais conhecido pelas composições a óleo, o pintor distinguiu-se também, como exímio aguarelista. Vem a falecer em Sitges, em 1934.
A aguarela apresentada está assinada e datada. A moldura é em madeira entalhada pintada de preto com os entalhes a dourado em forma de arabescos e contém vidro.
O grande colecionador José Relvas adquiriu esta obra em Madrid, na venda da antiga coleção García-Vela, pelo preço de 1.400 pesetas. 

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

HOMENAGEM/EVOCAÇÃO DO 92. º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE JOSÉ RELVAS - 31 DE OUTUBRO DE 2021

 HOMENAGEM/EVOCAÇÃO DO 92. º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE JOSÉ RELVAS - 31 DE OUTUBRO DE 2021

PROGRAMA:
11h30 - Romagem ao Cemitério - Deposição de Coroa de Flores no jazigo da Família Relvas.
21h00 - Conferência: Música no Ritual Maçónico, pela Dra. Ângela Flores Baltazar, Investigadora do CESEM - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa
21h30 - Concerto: Música Ritual no alvor da República
pelo Serviço de Música Sacra da Igreja de São Roque - Lisboa.
Auditório da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
Entrada Gratuita.
Visitas Guiadas Gratuitas à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça Horário das Visitas: 10h15, 11h15, 11h45,
14h15, 15h00, 15h45,16h30.
Aceite o Convite.


Exposição de Pintura do Centro de Estudos de Arte Contemporânea de Vila Nova da Barquinha - 30 de outubro de 2021 - 17h00

 No âmbito da Homenagem e Evocação do 92º Aniversário da Morte de José Relvas irá realizar-se no dia 30 de outubro às 17h00 a Inauguração da Exposição de Pintura do Centro de Estudos de Arte Contemporânea de Vila Nova da Barquinha, no Polo Enoturístico da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.

O Centro de Estudos de Arte Contemporânea de Vila Nova da Barquinha, ao longo dos anos vem fazendo uma mostra dos trabalhos realizados nos últimos anos no atelier de pintura.
De 30 de outubro a 18 de dezembro de 2021.
Aceite o Convite.

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Inauguração da Exposição de Pintura - "Ver, Sentir a Música", da autoria de Vitalina Castelo Branco e Graciete Oliveira

No âmbito do Simpósio Internacional - ICTM - Objectos e Imagens de Música em Colecções Públicas e Privadas irá realizar-se a no dia 09 de Outubro às 14h30 a

Inauguração da Exposição de Pintura - "Ver, Sentir a Música", da autoria de Vitalina Castelo Branco e Graciete Oliveira.

Galeria de Exposições - Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
De 09 de Outubro a 15 de Novembro de 2021.
Aceite o Convite.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

CONFERÊNCIA VER BEETHOVEN

 Conferência Ver Beethoven

Com a Professora Doutora Benedetta Saglietti,
(Historiadora da Música, Conservatório de Música de Brescia (Itália).
Domingo, dia 10 de Outubro,15h30.
Auditório da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça
Entrada Livre

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Peça do Mês - Outubro

 


Estudo para a pintura “Olaia em Flor”

Pintura a óleo sobre madeira

Carlos Reis

1897

53 cm X 46 cm

CP – MA

Inv. Nº 84.742


Neste mês de Outubro, apresentamos uma obra do pintor torrejano Carlos Reis, um excelente estudo para a obra Olaia em Flor, apresentado em 1897, na Sétima Exposição de Arte Promovida pelo Grémio Artístico.

O pintor Carlos António Rodrigues dos Reis, nasceu no dia 21 de Fevereiro de 1863, em Torres Novas e faleceu no dia 21 de Agosto de 1940 (com 77 anos). Foi um pintor naturalista, integrando-se na segunda geração naturalista, da qual foi um dos pintores mais eminentes. Recebeu uma Medalha de honra em pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes (1906 e 1920). Pintou retratos da realeza e nobreza da sua época, bem como cenas da vida quotidiana do povo português.

A sua obra revela-se admirável pela sua aptidão para transmitir luminosidades. Foi professor da Escola de Belas Artes de Lisboa, é nomeado diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea, de Lisboa, em 1911, funções que exerceu até 1914. Morou em Lisboa, no Solar da Quinta dos Lagares d'El-Rei. Em 1942, o seu nome foi atribuído ao museu da sua terra natal.

A obra apresenta o primeiro plano do estudo da pintura Olaia em Flor, nela está representada uma mulher com um molho de erva à cabeça, veste blusa branca, saia castanha com barra azul, avental, também acastanhado com barra. A algibeira é em azul com adornos em vermelho, usa ainda lenço vermelho. Caminha descalça, apoiando as mãos na cintura.

A moldura é em madeira e gesso dourado e trabalhado, com simples adornos nos frisos de folhas de oliveira e de acanto aos quatro cantos.

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2021

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÒNIO 2021
CÂMARA MUNICIPAL DE ALPIARÇA /CASA DOS PATUDOS - MUSEU DE ALPIARÇA
As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 40 países, tendo como objetivo a sensibilização dos cidadãos para a importância da proteção do Património.
Terão lugar entre os dias 24 de setembro e 3 de outubro e este ano são subordinadas ao tema Património Inclusivo e Diversificado.
Pretende-se com este tema reunir as pessoas em torno do seu património e da cultura que as envolve.
Pela elevada importância do evento mais uma vez a Câmara Municipal de Alpiarça e a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça associam-se a esta iniciativa.
ROGRAMA
01 de outubro
10h30 Visita Virtual à Sala Império (Sala dos Leques) para utentes de Instituições Séniores e Lares de Idosos.
02 de outubro
Ao longo do dia - Visitas Guiadas Gratuitas à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
Horário das Visitas - Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça
10h15; 11h00; 11h45; 14h15; 15h15; 16h15; 17h00.
02 de outubro
10h00 às 13h00 Workshop Processo e Técnica do Bromóleo
pelo fotógrafo – bromolista Renato Ferreira
Gratuito - Inscrições - 243558321
Polo Enoturístico da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
14h30 – Seminario Tejo Património Cultural com Sentido: Contributos do Passado e do Presente para a sustentabilidade económica e o desenvolvimento social dos territórios.
Organização:APSHSTDC – Associação Portuguesa de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho para o Desenvolvimento Internacional – ONGD.
CIT – Confraria Ibérica do Tejo
Gratuito
Auditório da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça
03 de Outubro
Visita Temática: O leque: arma de sedução – Sala Império (Sala dos Leques)
1ª Visita - 10h15
2ª Visita - 11h00
Visita Orientada por:
- Professora Doutora Luzia Rocha, Investigadora do CESEM e Professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa;
- Dr. Nuno Prates; Conservador da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça e Investigador do CESEM - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Actividade Gratuita - Limitada a 15 pessoas - Inscrições - 243558321
01, 02 e 03 de Outubro
Exposição de Bromóleos na Casa dos Patudos
Entrada Gratuita
Autor - Renato Ferreira
Polo Enoturístico da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
Horário: 10h00 - 12:00 - 14h00 - 17h30.
Aceite o convite.
Mais informações

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Abertura da Sala Império (Sala dos Leques)


Abertura da Sala Império (Sala dos Leques)

Dia 19 de Setembro de 2021 - 17h00.
Momento musical pelo barítono Calebe Barros.
A Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça possui uma fabulosa coleção de leques cronologicamente datados dos séculos XVIII, XIX e XX. Os materiais utilizados são entre outros: o fio de ouro, o marfim, as lantejoulas, o pergaminho, o papel, a madrepérola e a seda. As técnicas utilizadas são, sobretudo, o rendilhado, o bordado e a pintura sobre papel.
Mais uma Sala que se abre ao público, no âmbito das Jornadas Europeias do Património 2021 subordinadas à temática Património Inclusivo e Diversificado.
O leque era, sobretudo, um objeto de adorno, mas associado a ele há também uma linguagem e códigos de diversos significados.
Aceite o convite e venha conhecer a nossa colecção de leques.

O leque, êsse pequenino leque que era uma arma terrível de namôro, leve como uma asa, vivo como um azougue, caro como uma jóia.
Júlio Dantas, Amor em Portugal no Século XVIII, Porto, 1936

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Peça do mês - Setembro

 


Leque

Madrepérola, papel, rendilhado e pintura

Século XVIII

31,7 cm X 54,3 cm X 3,5 cm

CP – MA

Inv. Nº 84.1184

Neste mês de Setembro, mês de grande relevância para a nossa colecção de leques, apresentamos um exemplar do séc. XVIII com base em madrepérola e pintura em papel. A cena representada no leque é exuberante e provavelmente refere-se ao episódio bíblico do Antigo Testamento (também referido na Torá judaica) da visita da rainha de Sabá ao rei Salomão. A rainha de Sabá, tendo ouvido falar da fama de Salomão, foi submeter-se à sabedoria do rei colocando-o à prova com enigmas. Chegou a Jerusalém com uma imponente comitiva e carregada de presentes. Salomão, porém, soube responder a todas as suas perguntas. O rei presenteou também a rainha com tudo o que ela quis e pediu, além do que ele próprio decidiu dar-lhe com grandiosidade.

No leque vemos a rainha e os membros da sua comitiva ajoelhados aos pés de Salomão (sentado num trono). À esquerda do observador: uma lira com quatro cordas está pendurada numa árvore. A presença do instrumento musical deriva, certamente, da inspiração do pintor do leque, uma vez que a citação bíblica não faz qualquer referência à música. Apesar de ser uma lira, de um tempo cronologicamente diferente do da passagem bíblica, terá sido uma forma que o artista encontrou de evocar um tempo remoto e distante relativamente do seu.

Na base, em madrepérola, está inserida uma pintura que representa um jogo de cabra-cega. Este tema nada tem a ver, assim, com o que está acima representado.

No reverso do leque temos três medalhões separados e emoldurados por decoração fotomórfica em tons de dourado. No central, de maiores dimensões, vemos três pares (dois casais, nos extremos, e um par de raparigas) vestidos com trajes típicos de países do sul da Europa, possivelmente de Itália. Dois músicos caminham na direcção destes pares, vindo em sentido oposto. Dançam ao mesmo tempo em que tocam. Um toca pratos e outro, uma zampogna (tipo de gaita-de-foles, com dois tubos melódicos), instrumento típico da música popular italiana. Movidos pelo som da música, um dos casais dança, saltando. Ao fundo, em segundo plano, avista-se a torre de uma igreja, o que pode sugerir que estejamos perante um cortejo de casamento, sendo os noivos o par que segue em frente. No medalhão menor, à direita do observador, estão três figuras femininas, duas jovens e uma criança. Uma das jovens toca um bandolim.

domingo, 1 de agosto de 2021

Peça do Mês - Agosto

 


Peça do mês – Agosto

Marinha

Pintura a óleo sobre madeira

Richard Parkes Bonington

Século XIX

44,5 cm X 68,6 cm

CP – MA

Inv. Nº 84.689

Neste mês de Agosto apresentamos uma marinha da autoria de Bonington, nesta obra o artista retrata uma região no Norte da França (Dunquerque). Nesta paisagem marítima vê-se em primeiro plano um arvoredo, no lado direito deste, dois barcos e uma mulher que parece caminhar em direcção ao areal. Ao fundo o casario branco, junto ao mar. No areal juntas de bois que puxam um carro junto à beira-mar e ainda vários barcos de grandes dimensões.

O pintor Richard Parkes Bonington nasceu no dia 25 de Outubro de 1801, em Arnold (Inglaterra), foi um pintor de paisagens românticas. Muda-se para França aos 14 anos, sendo por isso também considerado como um artista francês, podemos dizer que trouxe aspectos do estilo inglês para França. Aqui tem aulas com o pintor François Louis Thomas Francia, sendo influenciado pela técnica de Thomas Girtin, nomeadamente a aguarela.

Em 1818, conhece o pintor Eugène Delacroix, que o influenciou a retomar à pintura histórica. Também desenvolveu uma técnica que misturava aguarela com guache e goma de mascar, obtendo um efeito próximo da pintura a óleo. Durante algum tempo realizou várias cópias de paisagens holandesas e flamengas no Louvre.

Em 1820, começou a frequentar a École des Beaux-Arts em Paris, onde estudou com Antoine-Jean e Baron Gros; quatro anos depois ganhou uma medalha de ouro no Salão de Paris.

O artista faleceu, de tuberculose, a 23 de Setembro de 1828 em Londres, com apenas 26 anos.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

CÉLIA LEIRIA - ALPIARÇA | "CULTURA A 4TONS"


ALPIARÇA | "CULTURA A 4TONS"

**CÉLIA LEIRIA**.
SÁBADO, DIA 19 DE JUNHO 2021 | 21H00.
Polo Enoturístico da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
Disfrute deste espetáculo musical feito para si!
A não perder...

domingo, 13 de junho de 2021

13 DE JUNHO DE 2021 - DIA DE SANTO ANTÓNIO

Lembramos esta data, com uma peça da magnifica coleção da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.
Santo António e o Menino.
Pintura a óleo sobre tela.
Século XVII
Alonso Miguel de Tobar (Escola Sevilhana)
Inv. Nº 85.1

domingo, 6 de junho de 2021

D. EUGÉNIA DA SILVA MENDES LOUREIRO COM O SEU LEQUE

 Num final de tarde quente o talento no nosso artista Daniel Neves, Estágio de Gestão de Turismo, na Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça.

D. Eugénia da Silva Mendes Loureiro com o seu leque.
Parabéns...Magnífico.


terça-feira, 1 de junho de 2021

Peça do mês - Junho

 

Nas margens do Tejo - Santarém

Pintura a óleo sobre tela colada sobre madeira

Alfredo Keil

Século XIX/XX

42,5 cm X 56,2 cm

CP – MA

Inv. Nº 84.788

Neste mês de Junho, mês da Feira Nacional da Agricultura, cujo tema é a água, apresentamos a obra Nas margens do Tejo - Santarém, da autoria de Alfredo Keil.

Keil foi um compositor e pintor romântico, poeta, arqueólogo e colecionador, nasceu em Lisboa a 3 de Julho de 1850 no seio de uma família alemã radicada em Portugal. Passou a juventude em Munique e Nuremberga, tendo regressado a Portugal em 1870 devido à guerra Franco – Prussiana. O artista destacou-se como compositor e pintor, inicialmente desenvolveu o seu talento pintando paisagens, tendo-se consagrado a nível internacional em exposições no Brasil, França, Espanha e mais tarde junto do público português. A nível internacional, o seu reconhecimento surgiu com a Menção Honrosa que recebeu, em 1878, na exposição de pintura na Exposição Universal de Paris. Enquanto compositor, criou a marcha nacional A Portuguesa que é hoje a composição conhecida como o Hino Nacional da República Portuguesa. No final do século XIX compôs quatro óperas de grande rigor estético e foi ainda o criador de uma escola de ópera portuguesa. Podemos concluir que o multifacetado artista deixou-nos obra pictórica e musical de inspiração romântica. Faleceu em Hamburgo, na Alemanha, no dia 4 de Outubro de 1907.

A obra Nas margens do Tejo – Santarém apresenta uma paisagem marítima representando o porto dos barcos, ou da courela, junto ao Reguengo, em frente aos montes de Santarém. Neste local também se encontram homens junto aos barcos e uma mulher que lava roupa no Tejo. Esta pintura apresenta uma paleta com tonalidades de azul, verde e amarelo. A obra de arte está assinatura A. Keil, no canto superior direito. Tem uma moldura dourada em madeira e gesso bastante trabalhado com desenho miúdo. Pertenceu à colecção de Henrique Sauvinet (violinista e amigo de José Relvas).

sexta-feira, 21 de maio de 2021

VISITE A CASA DOS PATUDOS - MUSEU DE ALPIARÇA


Trabalho Realizado por Rafael Coelho e Rodrigo Silva - do Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural, da Escola Secundária da Marquesa de Alorna (Agrupamento do Escolas de Almeirim).

SERVIÇO EDUCATIVO DA CASA DOS PATUDOS DA CASA DOS PATUDOS _ MUSEU DE ALPIARÇA, EM PLENA ATIVIDADE.


E 16 meses depois, eis que as portas se abrem para receber as crianças da nossa escola!
Foi grande a emoção, eles super felizes e nós super ansiosos!
Viram os seus magníficos trabalhos e aprenderam um pouco sobre a casa.
Que assim continuemos. São o nosso futuro.

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Congresso "Azulejo: Património em risco?" - 20 de maio de 2021

Hoje o Conservador da Casa dos Patudos, Dr. Nuno Prates, no âmbito do Congresso "Azulejo: Património em risco?", apresentou uma comunicação intitulada "Valorização e Salvaguarda do Património Azulejar: O painel de azulejos Cenas Agrícolas da Quinta dos Patudos, Alpiarça.
Tecnicamente é um painel com um desenho muito rigoroso, quer ao nível do traço quer ao nível da perspetiva. É um painel bicolor, onde o pintor joga bem com a dinâmica do claro-escuro criando manchas de luz e sombra. Os quadros são rematados com uma moldura decorada com motivos vegetalistas, nomeadamente folhas de acanto, enrolamentos e “putti” nos remates.







CORO LOPES-GRAÇA, da Academia de Amadores de Música - Dia 23 de maio, 21h00, Espaço Exterior da Casa dos Patudos

 ALPIARÇA | "CULTURA A 4TONS"

DIA 23 DE MAIO 2021

18H00 | DESCERRAMENTO DA PLACA EM HOMENAGEM AO MAESTRO FERNANDO LOPES-GRAÇA
Local: Rua José Relvas, 170
21H00 | CORO LOPES-GRAÇA
da Academia de Amadores de Música
Espaço exterior da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça
Aceite o Convite.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

18 de maio - Fundação da REDE DE MUSEUS DA LEZÍRIA DO TEJO

 REDE DE MUSEUS DA LEZÍRIA DO TEJO

Um rio, uma rede, onze municípios
INSPIRANDO UM TERRITÓRIO

O próximo dia 18 de maio, Dia Internacional dos Museus, marca a fundação da RMLT – Rede de Museus da Lezíria do Tejo.
Criada pela CIMLT, a Rede de Museus da Lezíria do Tejo vem dar corpo à vontade dos Municípios da região de alargar o trabalho conjunto à Cultura, na esteira de outros projetos em desenvolvimento nesta área.
A RMLT apresenta-se como solução racionalizadora de recursos humanos, financeiros e espaciais, de que as redes intermunicipais são exemplo inspirador, e o seu programa estratégico passa pela concretização de um conjunto de ações, tais como: programação de atividades comuns; gestão conjunta da agenda de programação; sistema de bilhética integrado; plano de sinalética; estudo de públicos; criação de uma marca/identidade; plano de comunicação (site, folhetos, publicidade nacional e internacional, roteiro digital); visitas guiadas temáticas e formação dos profissionais.
A Rede de Museus da Lezíria do Tejo tem como missão potenciar as relações entre os museus e as pessoas, alavancando a identidade e a coesão territorial numa perspetiva do desenvolvimento sustentado dos territórios e como visão a partilha da ideia de que é possível construir uma estrutura de cooperação e apoio entre os museus, que contribua para afirmá-los como instituições permanentes e viáveis, espaços participativos, inclusivos e transparentes e locais de aprendizagem ativa, cidadania, identidade e memória.
Os objetivos passam por: a) contribuir para a qualificação das estruturas museológicas; b) partilhar recursos e estimular parcerias; c) promover o desenvolvimento e a coesão do território; d) comunicar em rede; e) potenciar a participação dos Públicos e a Mediação.
Neste contexto, foram definidas linhas de ação para a RMLT, que incluem: mapear e caraterizar de todos os museus e demais patrimónios; qualificar os recursos técnicos, com workshops, oficinas, intercâmbios e formação especializada; dotar os museus com suportes tecnológicos, website/portal e redes sociais; desenvolver uma APP para utilização durante a visitação aos museus; disponibilizar coleções online; promover a marca/identidade e um plano de sinalética comum; programar atividades comuns; potenciar a reserva e aquisição de bilhetes de forma integrada; assegurar acessibilidade física e intelectual; partilhar informação na plataforma online de recursos educativos e desenvolver projetos que visem a participação da comunidade.
Para já, a Rede de Museus da Lezíria do Tejo inclui os Museus do foro Municipal, mas está aberta à integração/participação de outros museus do território, mediante aceitação da carta de princípios, estabelecida no respeito pelos princípios da politica museológica (n.ºs 1 e 2 do Art.º 2º da Lei n.º 47/2004 de 19 de agosto).
De lembrar que o Dia Internacional dos Museus é celebrado anualmente a 18 de maio. A celebração da data é feita desde o dia 18 de maio de 1977, por proposta do ICOM – Conselho Internacional de Museus (organismo da UNESCO).