segunda-feira, 28 de maio de 2012

Casa dos Patudos e Câmara Municipal recebem Menção Honrosa dos Prémios SOS Azulejo 2011





No âmbito do “Projecto SOS Azulejo”, www.sosazulejo.com, coordenado pelo Museu da Polícia Judiciária, foi a Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça agraciada com uma Menção Honrosa na área de Intervenção e Restauro.
O trabalho apresentado intitulado Estudo e Intervenção/recolocação de painel de azulejos intitulado Cenas Agrícolas da Quinta dos Patudos conforme plano e edifícios originais, viu o reconhecimento da Comunidade Científica do esforço da equipa da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça e Câmara Municipal de Alpiarça na preservação e no estudo do acervo do museu.
O trabalho apresentado tem por base o painel pintado por José António Jorge Pinto na Fábrica Constância entre 1905 e 1906. O figurino apresentado é todo ele com base em fotografias dos trabalhos agrícolas da quinta, tiradas pelo proprietário nos finais do Século XIX. Temos temáticas variadas desde a representação do seu feitor (Filipe Ribeiro), à representação dos seus funcionários na colheita dos cereais, o transporte de vinhos via fluvial, e o gado – suíno e bovino.
Este painel, fora retirado da parede aquando da conversão da casa em museu (15 de maio de 1960) para facilitar o percurso museográfico. Recentemente, após obras de requalificação, achou-se pertinente voltar a colocar o painel no seu local original, procurando uma alternativa ao percurso até então estabelecido e ao mesmo tempo voltar a ter os circuitos tradicionais da Casa dos Patudos.
Os prémios SOS Azulejo foram instituídos para distinguir as instituições e individualidades que se distinguirem na salvaguarda do património azulejar em risco.
O momento mais alto desta cerimónia foi a entrega do Prémio extra concurso ‘Obra de Vida' à artista plástica Maria Keil (hoje com 97 de idade) e a homenagem que lhe foi sentidamente prestada através de um filme sobre a sua obra.
                                                                                                  Fotos by paulofernando.com

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça agraciada com Menção Honrosa nos ‘Prémios SOS Azulejo 2011´.

A Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça foi agraciada com uma Menção Honrosa, na área de ‘Intervenção e Restauro’, nos ‘Prémios SOS Azulejo 2011´.
A cerimónia de entrega dos 'Prémios SOS Azulejo 2011'. Realizou-se ontem, dia 23 de Maio, no Palácio Fronteira, em Lisboa,  com a presença dos representantes dos Parceiros do Projeto.
O trabalho intitulado Estudo e intervenção / recolocação de painel de azulejos intitulado “Cenas agrícolas da Quinta dos Patudos” conforme plano e edifício originais, viu assim, o reconhecimento do esforço da equipa da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça e da Câmara Municipal de Alpiarça na preservação e no estudo do acervo da Casa dos Patudos.
Os Prémios “SOS Azulejo” têm como objetivo principal reconhecer, valorizar, dar visibilidade e fomentar ações de proteção e valorização do património azulejar português e/ou de origem/tradição portuguesa.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Conferência: Casas - Museu dos Republicanos em Portugal: História, Arte e Património

No passado dia 18 de maio, assinalando o Dia Internacional dos Museus, este ano subordinado à temática «Museus num Mundo em Mudança: Novos Desafios, Novas Inspirações», realizou-se, no Polo Enoturístico da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça, uma conferência intitulada: Casas-Museus dos Republicanos em Portugal: História, Arte e Património, proferida pelo Professor Doutor Augusto Moutinho Borges.
O conferencista é Professor do Ensino Superior, Doutor em Ciências da Vida, especialidade em História das Ciências da Saúde, pela Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa – Universidade Nova de Lisboa, Mestre em Património e Turismo, Departamento de Ciências Sociais – Universidade do Minho, Licenciado em Ciências Históricas, pela Universidade Portucalense – Porto.
Na sua intervenção, destacou que foi com o advento da República que surgiu em Portugal o novo conceito cultural de promover a instituição de Casas-Museu, na sequência da instalação dos Museus Nacionais, para educar o povo.
Nesse sentido o colecionador republicano tinha a função e o dever de reunir o vasto património cultural, mais vocacionado para as «artes decorativas», que desta forma salvava da incúria e corria sério risco de perda. Juntava-os criteriosamente em sua casa, com objetivos concretos de preservar a sua identidade no contexto patrimonial.

Por fim enumerou as várias Casas-Museu existentes em Portugal, destacando a figura dos testamentários e as coleções.

Formação de Projetos Culturais

 
 
Formação "Gestão de Projetos Culturais"
 
Formador - Dr. Vítor Martelo

Local: Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça

Data: 4 e 5 de junho de 2012 das 9h30 às 18:00h

Duração: 14:00 horas

Data Limite das Inscrições: 01 de junho de 2012

Inscrições e Informações: www.cultideias.com

Contatos: 212763381| 964181771|
formacao@cultideias.com

segunda-feira, 21 de maio de 2012


No dia 18 de maio, a Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça comemorou a Dia Internacional dos Museus com: visitas guiadas gratuitas à Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça; apresentação em parceria com o Agrupamento de Escolas José Relvas, Histórias da Cozinha à Sala (projeto Comenius), pequenos apontamentos do Quotidiano da Família Relvas na Casa dos Patudos e ainda a Conferência Casas-Museu dos Republicanos em Portugal: História, Arte e Património, pelo professor Doutor Augusto Moutinho Borges.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Programa da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça para o Dia Internacional de Museus


Conferência: A Pintura de Francisco José Resende na Casa dos Patudos



No passado dia 29 de abril, realizou-se mais uma conferência subordinado ao tema: Uma peça da coleção comentada por …
A peça comentada foi a pintura Mulheres de Ílhavo, de Francisco José de Resende.
A conferência foi dinamizada pelo Dr. João Tomé Duarte Mestre em História de Arte Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto
O conferencista iniciou a sua apresentação contextualizando a época em o artista viveu, este nasce no Porto em 1825. Inicia o seu percurso artístico pelo desenho, inscrevendo-se, em 1841, no curso de Desenho, Perspetiva e Anatomia da Academia Portuense de Belas Artes. Não satisfeito com os resultados obtido na Academia, Resende procura, em 1851, Augusto Roquemont, “possivelmente com o intuito de colmatar as lacunas que a Academia não fora capaz de suprir” . Resende só teve a possibilidade de trabalhar um ano com Roquemont, devido à morte deste. Tal acontecimento marcou-o profundamente, “levando-o a retratar-se soturno e desolado junto da campa de Roquemont” . Para contrariar uma série de acontecimentos trágicos, Resende parte para Paris, beneficiando de uma bolsa de estudo que lhe foi atribuída por D. Fernando II. “Durante a sua curta estadia na cidade, descontinuada pela débil saúde que o força a um prematuro regresso a Portugal, estuda no atelier de Adolphe Yvon” .
A década de 50 do século XIX é um período de relativa acalmia para Resende. Em 1851, é nomeado professor substituto para a aula de Pintura da Academia Portuense das Belas-Artes , “em 1865 recebe a medalha de segunda classe na Exposição Internacional do Porto; e, no ano seguinte, a cruz de cavaleiro de S. Maurício e S. Lázaro, a qual vai constituir no futuro uma verdadeira arma de arremesso contra as críticas viperinas que lhe são feitas” .
Mesmo aprendendo com grandes mestres, como Roquemont e Yvon, Resende não conseguiu superar as suas dificuldades. Genericamente, a obra de Resende é caracterizada por “fisionomias inexpressivas, anatomias desajeitadas, perspectivas defeituosas, carência de sensibilidade pictórica, incapacidade na expressão de densidade psicológica ou incorrecta colocação da luz” . No entanto, a persistência de Resende “conseguiu pelo menos que a pintura romântica continuasse a ser vista e comentada na cidade” . Mourato refere que “bastaria essa proeza para o tornar digno de aplauso” .
O quadro Mulheres de Ílhavo é representativo da expressão romântica de Francisco José Resende. A obra, óleo sobre cartão com apenas 35cm de altura por 22cm de largura ilustra na perfeição a expressão romântica em Portugal. Na paleta dominam as cores quentes, vivas e térreas. A cor é trabalhada de forma a criar grandes vibrações cromáticas acentuando os planos de sombra-luz-sombra.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Objeto Museológico do mês - Maio

Pintura - Mulheres de Ílhavo
Autoria - Francisco José Resende
Suporte - Óleo sobre Cartão
Dimensões - 35x22 cm
Inventário - 85.426

O quadro Mulheres de Ílhavo é representativo da expressão romântica de Francisco José Resende. A obra, óleo sobre cartão com apenas 35cm de altura por 22cm de largura ilustra na perfeição a expressão romântica em Portugal. Na paleta dominam as cores quentes, vivas e térreas. A cor é trabalhada de forma a criar grandes vibrações cromáticas acentuando os planos de sombra-luz-sombra.
Este contraste cromático é uma característica da pintura desta época e de Francisco José Resende. É através deste jogo cromático que Resende imprime expressividade à sua pintura.
É uma cena que decorre “interior de um casebre, junto da porta do qual se perfilam, aproveitando a luz, duas figuras femininas, vestidas à maneira ilhavense: uma, sentada”, trata dos peixes, a outra de costas com uma criança de colo, descalça observa.
Ao nível da composição a obra apresenta três planos. O primeiro plano envolto em sombra, o segundo com uma grande densidade de luz, onde decorre a cena principal e o terceiro plano de novo envolvido na penumbra. É um esquema bastante utilizado na época onde as vibrações cromáticas dão destaque à cena principal.
“A claridade rasante, dramática cria pequenos pontos luminosos nos panejamentos e nas carnações das mulheres, em tons distintos para a luz e a penumbra.”
Uma nota final para a paleta utilizada, onde predominam os vermelhos, castanhos, amarelos, ocres e brancos sendo impressionante a “moldura de obscuridade” presente em toda a obra transmitindo “intimidade e recolhimento” característico da obra de Francisco José Resende.



terça-feira, 1 de maio de 2012

XIX Encontro de Coros de Alpiarça

Vai realizar-se no próximo dia 5 de Maio de 2012, às 18H00, no Polo Enoturístico da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça o XIX Encontro de Coros de Alpiarça.