quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Peça do mês - Novembro



 Leque – Século XVIII

 N. º Inv.  84.620
Material – Madrepérola, papel.
Técnica – Rendilhado e Pintura.
Altura – 29.4 cm
Largura – 51.1 cm



A Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça possui uma fabulosa coleção de leques, cronologicamente datados dos séculos XVIII, XIX e XX. Os materiais utilizados são entre outros: o fio de ouro, o marfim, as lantejoulas, o pergaminho, o papel, a madrepérola e a seda. As técnicas utilizadas são, sobretudo, o rendilhado, o bordado e a pintura sobre papel.
O leque era, sobretudo, um objecto de adorno, mas associado a ele há também uma linguagem e códigos de diversos significados.
As trocas comerciais com a América Colonial e o Oriente, assim como, os rigores do clima espanhol e português justificam a importância concedida ao uso do leque, naqueles países.
Imitando os modelos Aztecas ou Incas, com penas, ou os orientais, pintados, o leque torna-se um elemento de toilette indispensável para ambos os sexos.
Numa corte castelhana, austera, com mulheres vestidas de negro, até mesmo os soldados, usavam leques para minorar os efeitos do calor. Reinava a Santa Inquisição e os costumes eram particularmente rígidos; por isso, deixar escapar um olhar sensual ou uma palavra mais imprudente, poderia trazer sérios dissabores, pelo que, o sexo feminino foi aperfeiçoando um código muito elaborado em que o porta-voz era o leque.

Apresentação do Portal da Rede de Bibliotecas de Alpiarça



Realizou-se ontem, dia 28 de novembro, a apresentação do Portal da Rede de Bibliotecas de Alpiarça. A biblioteca da Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça (biblioteca pessoal de José Relvas) é um dos parceiros deste projeto.
Este espaço virtual pretende ser o ponto de confluência da promoção da leitura e também o ponto de acesso ao catálogo coletivo, repositório de toda a informação bibliográfica existente nas bibliotecas da Rede.

A Biblioteca da Casa dos Patudos, era a biblioteca pessoal do proprietário da casa, José de Mascarenhas Relvas.
A biblioteca é composta por cerca de 7.000 volumes e mais de 15.000 publicações periódicas subordinadas às temáticas intimamente relacionadas com os gostos pessoais de José Relvas que se destacou como político, diplomata, estadista, lavrador, colecionador de arte e músico amador.
O mobiliário deste espaço tão emblemático da Casa dos Patudos, que foi também o local de trabalho de José Relvas, foi desenhado pelo Arquiteto Raul Lino e executado pelo entalhador José Emídio Maior. Entre os livros de arte, finanças e de assuntos ligados à vida agrícola da Casa suje-nos numa das paredes, uma das suas obras de arte preferidas, As Abandonadas, do pintor Constantino Fernandes.
A biblioteca da Casa dos Patudos preserva um valioso conjunto de publicações destacando-se as dos inícios do século passado. Este acervo bibliográfico faz parte, juntamente com a Quinta dos Patudos, a Casa e a Coleção de Arte, do legado de José Relvas expresso em testamento, datado de 1928.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Concerto de homenagem a José Relvas




Leonor Leitão-Cadete

No passado dia 31 de Outubro realizou-se uma  homenagem a José Relvas, na data em que se assinalou o 83º Aniversário da sua morte.
O concerto de piano Regresso Musical a Alpiarça, pela pianista, compositora e professora trouxe mais uma vez a música à Casa dos Patudos.
Leonor Leitão-Cadete, regressou musicalmente à sua terra 62 anos após o último concerto em Alpiarça. O espaço do Pólo Enoturístico da Casa dos Patudos encheu para assistir à brilhante actuação, pautada pela revisitação da memória de Alpiarça, e que terminou com uma peça evocativa da figura brilhante de José de Mascarenhas Relvas.